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Número de mortos em terremoto na China chega a 1.144
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da Reportagem Local
Um novo balanço divulgado pela imprensa oficial chinesa eleva para 1.144 o número de mortos pela série de terremotos que atingiu a Província de Qinghai, no oeste da China.
A imprensa estatal diz ainda que outras 417 pessoas estão desaparecidas, poucas horas antes de se completarem 72 horas exatas --período considerado o máximo que uma pessoa consegue sobreviver sob os escombros.
Andy Wong/AP | ||
Membro da equipe de resgate procura sobreviventes nos escombros de um prédio que desmoronou em Yushu |
A TV Central da China relatou que uma menina tibetana de 13 anos foi resgatada do Hotel Minzu, um prédio de dois andares que desabou com os tremores. A menina, identificada como Changli Maomu, foi libertada depois que um guindaste levantou um grande pedaço de concreto dos destroços.
Ela estava em bom estado de saúde e foi levada a um hospital improvisado no local para receber tratamento.
Os veículos com ajuda começaram a chegar nesta sexta-feira à destruída cidade de Jiegu, perto do epicentro do terremoto que na quarta-feira assolou uma área de difícil acesso da província de Qinghai, no planalto tibetano.
Milhares de sobreviventes passaram a segunda noite ao relento, com temperaturas que chegam a cinco graus negativos, com fome e o odor dos corpos em decomposição.
O primeiro-ministro Wen Jiabao chegou na noite de quinta-feira a Jiegu, onde 85% dos edifícios desabaram, e deu prosseguimento à visita da área nesta sexta-feira.
O canal de televisão CCTV transmitiu imagens de Wen escalando com dificuldade e com a ajuda de alpinistas as montanhas de escombros, ou de joelho, tentando consolar uma mulher e seu filho de etnia tibetana.
"A prioridade é salvar as pessoas. Não vamos desistir enquanto houver um resquício de esperança", afirmou o chefe de governo no quartel-general de ajuda em Yushu.
As equipes de socorro, que nos dias anteriores buscavam por sobreviventes com as mãos, nesta sexta-feira utilizavam equipamentos pesados, que, no entanto, parecem insuficiente diante da magnitude da tragédia.
Os milhares de socorristas que chegaram à zona enfrentam o oxigênio rarefeito desta região de altitude, onde a temperatura é glacial.
Monges budistas tibetanos se uniram às equipes de buscas.
Desespero
Para a maioria dos flagelados, a situação é desesperadora. "Perdi tudo que tinha", declarou uma mulher de 52 anos, que perdeu dez membros de sua família e perambula entre as ruínas abraçada a um sobrinho de quatro anos.
O tremor atingiu uma área rural de extrema pobreza, povoada em 90% pela etnia tibetana, e destruiu moradias de barro e prédios de madeira, e também edifícios de concreto, como as escolas.
Milhares de usuários de Internet na China demonstraram solidariedade às vítimas do terremoto postando flores virtuais e realizando doações on-line, segundo a agência Xinhua.
O site chinês Tianya lançou uma campanha de doação nacional logo após o terremoto que deixou ao menos 100 mil desabrigados na Província de Quinghai na última quarta-feira.
O "Tianya Love Express" apelou para doações de garrafas de água, tendas, roupas e alimentos, e recebeu mais de 600 respostas em um dia, segundo a agência oficial de notícias Xinhua.
Com agências internacionais
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