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Ataque de míssil atribuído aos EUA mata ao menos quatro no Paquistão
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da Reportagem Local
Três mísseis lançados de um avião não tripulado atribuído aos Estados Unidos atingiram nesta segunda-feira um reduto de militantes na região de Waziristão, próximo à fronteira afegã com o Paquistão, matando ao menos quatro militantes, informaram autoridades de inteligência.
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O ataque ocorreu a cerca de 24 quilômetros ao leste de Miranshah, principal cidade de Waziristão do Norte, conhecida por sua alta concentração de militantes do Taleban e da rede terrorista Al Qaeda, segundo as autoridades.
Um oficial disse que militantes haviam isolado a área atingida.
Este foi o segundo ataque realizado por um avião não tripulado nos últimos dois dias. Sete militantes morreram em um ataque similar no sábado passado (24).
"O alvo era um edifício do clã do líder rebelde local Haleem Khan. O avião americano disparou três mísseis", afirmou uma fonte militar que pediu anonimato.
As zonas tribais do noroeste do Paquistão são consideradas por Washington um reduto dos talebans paquistaneses, um santuário da Al Qaeda e uma base de retaguarda dos talebans afegãos.
Os militares americanos não confirmam os ataques de aviões não tripulados, mas suas Forças Armadas e a CIA, que operam no Afeganistão, são as únicas que têm estas aeronaves na região.
Oficialmente, Islamabad nega que autorize os ataques de aviões não tripulados e chegou diversas vezes a criticá-los por ameaçar civis e romper com a soberania nacional. Fontes paquistanesas e dos EUA, contudo, afirmam que existe um consentimento tácito e que os serviços de inteligência dos dois países compartilham informação sobre os alvos.
Um relatório recente do Instituto do Paquistão para Estudos de Paz afirma que aviões americanos não tripulados efetuaram 32 ataques deste tipo em 2008 e 51 em 2009. Desde o começo do ano, já houve cerca de 30 ações similares nas áreas tribais paquistanesas, a maioria no Waziristão do Norte.
Os agentes de combate ao terrorismo nos EUA veem nestes ataques uma forma eficiente de combater grupos terroristas e prejudicar suas operações, sem colocar em risco agentes do país.
Com poucas opções de ferramentas para enfrentar militantes escondidos em áreas tribais remotas e regiões montanhosas, o programa de aviões não tripulados encontra apoio no Congresso e foi significativamente ampliado no governo de Obama.
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