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Manifestantes tailandeses exigem que vice-premiê seja processado
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JASON SZEP
da Reuters, em Bancoc
Os manifestantes que protestam contra o governo da Tailândia recusaram-se nesta segunda-feira a pôr fim a um protesto que já dura dois meses até que o vice-primeiro-ministro seja processado pelas acusações decorrentes de um confronto com soldados que acabou com a morte de 25 pessoas em abril.
A Frente Unida pela Democracia e contra a Ditadura (FDD), mais conhecida como os "camisas vermelhas", aceitou um cronograma para as eleições de 14 de novembro, mas estabeleceu a nova condição de que o vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban seja acusado formalmente pela polícia.
A demanda acabou com a especulação sobre o fim iminente de uma crise que provocou a morte de 29 pessoas, paralisou um distrito comercial levando a um prejuízo de mais de US$ 30 milhões para os comerciantes, afundou a lucrativa indústria do turismo da Tailândia e afetou a segunda maior economia do sudeste asiático.
"Uma vez que Suthep se apresente à polícia, a FDD irá se dispersar e voltar para casa", disse Nattawut Saikua, um dos líderes do protesto, aos simpatizantes.
Polícia
A polícia afirmou que Suthep havia concordado em depor ao Departamento de Investigação Especial (DIE) às 8h30 de terça-feira, no horário local.
Ele deve ouvir as queixas feitas contra ele pelos manifestantes por "prevaricação que resultou em mortes e ferimentos de civis", de acordo com o diretor do DIE, Tharit Pengdith. Porém, não será indiciado agora. É improvável que isso satisfaça os camisas vermelhas.
"Se ele for lá apenas para ouvir as acusações contra ele ou tirar fotos, então para nós isso realmente não significa nada", disse Jatuporn Prompan, outro líder dos camisas vermelhas, acrescentando que os manifestantes querem que a polícia emita um pedido de prisão para Suthep.
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