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México mantém estratégia contra drogas, diz Calderón
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ADRIANA BARRERA e CATHERINE BREMER
da Reuters, em Cidade do México
O México não vai alterar sua estratégia de combate ao narcotráfico, apesar da recente violência gerada pelos cartéis de droga, disse o presidente Felipe Calderón nesta quinta-feira.
Desde que chegou ao cargo, no final de 2006, Calderón mobilizou milhares de policiais e soldados para tentarem derrotar os traficantes em diversos Estados. Mas confrontos entre os cartéis e desses com as forças de segurança deixaram, segundo dados oficiais, 22.700 mortes desde então --a maioria traficantes, mas também vítimas civis, inclusive crianças atingidas por balas perdidas.
"Sabíamos que era um problema colossal, um problema muito grande, mas que teria de ser enfrentado", disse Calderón. "Deve ser feito, porque a alternativa é deixar as pessoas nas mãos de criminosos."
Segundo ele, não é possível "fazer vista grossa, fingir que não acontece nada, deixar-lhes o terreno aberto e que terminem acabando com a vida das comunidades".
O presidente afirmou estar ciente de que a violência transmite uma sensação de ausência do Estado, dentro e fora do México.
"O número de mortos impacta muito, sobretudo a maneira violenta como atuam os cartéis, e sei que isso gera uma percepção negativa nas pessoas", disse Calderón. "A única batalha que reconheço que não vamos avançando bem é a da percepção."
Experiência
Calderón acha que o México pode aprender com a experiência de outros países, como a Colômbia, que levou mais tempo para enfrentar o narcotráfico.
"O que a Colômbia demorou quase 20 anos, para nós está demorando tomara que talvez cinco, seis, sete anos ou menos, dependendo de quão perseverantes sejamos na ação."
Segundo o presidente, o México já passou pelas etapas de fortalecimento dos cartéis, divisão interna dos mesmos e uma forte onda de violência, para mais à frente chegar ao ponto em que o governo retomará o controle.
O mandato de Calderón, de seis anos, termina em dezembro de 2012.
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