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16/05/2010 - 16h01

Ataque contra sessão do Parlamento mata ao menos 16 na Somália

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Colaboração para a Folha

Insurgentes islâmicos atacaram com morteiros um prédio na capital da Somália, Mogadício, onde o Parlamento estava se reunindo neste domingo pela primeira vez no ano. Forças do governo apoiadas por soldados da força de paz da União Africana revidaram o ataque. O confronto deixou ao menos 16 civis mortos e 31 feridos, segundo Ali Muse, chefe do serviço de ambulância da capital.

O número de vítimas pode aumentar. A agência Efe fala em 25 mortos e 60 feridos. Nenhum parlamentar foi morto ou ferido no ataque, segundo o porta-voz da polícia, Abdullahi Hassan Barise.

Mohamed Sheikh Nor/AP
Civil ferido recebe atendimento médico; confronto entre militantes e forças de segurança começou após ataque ao Parlamento somali
Civil ferido recebe atendimento médico; confronto entre militantes e forças de segurança começou após ataque ao Parlamento somali

Sessões anteriores do Parlamento tinham sido adiadas desde dezembro por causa de ameaças do grupo radical islâmico Al Shabab, ligado à rede terrorista Al Qaeda, que atua no país do Chifre da África.

Alguns parlamentares chegaram a deixar a capital somali e se instalaram em países vizinhos, por razões de segurança.

Militantes mataram ao menos nove parlamentares nos últimos anos por apoiarem o governo do presidente somali, xeque Sharif Sheik Ahmed.

O governo não conseguiu oferecer segurança a eles porque apenas controla parte da cidade.

A Somália, que não conta com um governo efetivo desde 1991, quando o ditador Siad Barre foi derrubado, vive em um estado de guerra permanente entre o governo, apoiado pela comunidade internacional, milícias radicais fundamentalistas islâmicas e clãs tribais armados.

Com agências internacionais

 

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