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"Camisas vermelhas" são recebidos como heróis no norte da Tailândia
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da France Presse
Centenas de "camisas vermelhas" tailandeses foram aclamados nesta sexta-feira ao voltar a sua Província do norte, dois dias depois de serem desalojados à força do bairro comercial de Bangcoc, que ocupavam desde março.
Agitando bandeiras da Tailândia e cantando slogans de luta, uma centena de pessoas recebeu na estação de Chiang Mai, no norte do país, cerca de 300 "camisas vermelhas" que chegaram em um dos trens oferecidos pelo governo para que os manifestantes antigoverno voltassem para casa.
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Sakchai Lalit/AP | ||
Soldado tailandês em frente ao maior shopping center do país, o Central World, que foi alvo de incêndio |
"Estou disposto a voltar a Bangcoc", declarou um dos manifestantes, Nut Jangakat, fazendeiro de 38 anos. "Vou esperar instruções dos chefes. Não vou abandonar a luta. Mas, por enquanto, voltarei para meus arrozais", acrescentou.
Inúmeros "camisas vermelhas" são originários do norte e nordeste da Tailândia, regiões agrícolas pobres, redutos do ex-primeiro-ministro exilado Thaksin Shinawatra, nascido em Chiang Mai e ícone admirado por muitos dos opositores.
O primeiro-ministro tailandês, Abhisit Vejjajiva, afirmou nesta sexta-feira que a ordem foi restaurada após a crise dos "camisas vermelhas", mas que o país enfrenta grandes desafios para superar as divisões.
"Restauramos a ordem em Bangcoc e nas províncias da Tailândia", declarou Abhisit em um discurso exibido na televisão, dois dias após a invasão militar do bairro do centro da capital que era ocupado pelos manifestantes antigoverno desde o início de abril.
"Continuaremos garantindo o rápido retorno à normalidade, mas reconhecemos que devemos enfrentar grandes desafios, sobretudo o de superar as divisões de nosso país", completou.
Abhisit também anunciou uma "investigação independente" sobre os acontecimentos dos últimos dois meses, que deixaram ao menos 83 mortos e mais de 1.800 feridos.
Milhares de soldados patrulhavam desde quinta-feira as ruas de Bangcoc, onde os bombeiros lutaram contra vários incêndios e ainda eram ouvidos tiros, um dia depois da invasão do acampamento dos "camisas vermelhas", que deixou 14 mortos e provocou a rendição dos líderes do protesto.
O Exército assumiu o controle do centro de Bangcoc, mas vários militantes armados continuam escondidos em diversos edifícios, segundo o porta-voz militar Sunsern Kaewkumnerd.
O governo decretou um novo toque de recolher para as noites de quinta-feira, sexta-feira e sábado em Bangcoc e outras 23 províncias do país, essencialmente nas regiões norte e nordeste, para impedir que os distúrbios alcancem estas áreas agrícolas, berço de muitos manifestantes.
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