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08/07/2004
-
08h51
da Folha Online
Um diplomata das Filipinas em Bagdá (capital do Iraque) confirmou nesta quinta-feira que um trabalhador filipino foi seqüestrado no país por um grupo rebelde islâmico. Em Samarra [95 km ao norte de Bagdá], em mais um dia de violência, quatro militares dos EUA foram mortos.
"Confirmamos o seqüestro [de um cidadão filipino]", disse Ricardo Endaya em entrevista a uma rede de TV filipina.
As Filipinas, que mantém apenas 51 soldados atuando na coalizão anglo-americana liderada pelos EUA [que tem cerca de 160 mil homens no Iraque], mantém 4.000 civis trabalhando com prestadores de serviço para as forças americanas, servindo comida, limpando banheiros e prestando outros serviços de apoio.
Hoje a presidente filipina, Gloria Macapagal Arroyo, ordenou ao governo de seu país a interrupção do envio de mais trabalhadores ao Iraque. A decisão ocorre após um vídeo exibido nesta quarta-feira pela rede de TV árabe Al Jazira (do Qatar) mostrar um refém filipino ameaçado de decapitação, caso o país não retire seus cidadãos do Iraque.
Refém americano
Também nesta quinta-feira, a Embaixada dos EUA disse ser "crível" a informação de que o marine americano de origem libanesa Wassef Ali Hassoun, 24, está a salva no Líbano.
Apesar disso, Elizabeth Wharton, oficial para assuntos públicos da Embaixada dos EUA em Beirute, disse não ser possível confirmar a informação sobre o destino do militar, desaparecido há mais de duas semanas.
"Nós temos informações consideradas críveis de que ele está no país [Líbano] e a salvo, mas não estamos aptos a confirmar tal informação. Estamos trabalhando para conseguir essa confirmação", disse Wharton para agência de notícias Associated Press.
Baixas americanas
O comando dos EUA no Iraque disse que quatro militares americanos foram mortos nesta quinta-feira em Samarra, no chamado Triângulo Sunita --um bastião do regime deposto que se estende a oeste e ao norte da capital--, quando uma bomba plantada em uma estrada da cidade explodiu sob o veículo em que viajavam.
Tanques americanos com soldados disparando tiros invadiram uma escola e a vizinhança de uma mesquita, causando a morte de três pessoas. Outras 20 se feriram em explosões causadas por granadas lançadas pelas tropas dos EUA, causando caos na cidade, disse o médico Abid Tawfiq Director, Hospital Geral de Samarra.
Testemunhas disseram que helicópteros e tanques dos EUA patrulham a região. Forças americanas ainda não comentaram o assunto.
Ação "secreta"
O primeiro-ministro iraquiano, Iyad Allawi, disse anunciou nesta quinta-feira que agências do governo americano transportaram secretamente para os EUA 1,77 tonelada métrica de urânio enriquecido e aproximadamente mil objetos radioativos de um centro de pesquisa nuclear iraquiano.
O primeiro-ministro disse que EUA, em conjunto com o Iraque, completaram a operação de retirada de produto radioativo e nuclear, alegando que grupos rebeldes poderiam se utilizar desse material para construir uma bomba atômica ou desenvolver programas de armas nucleares.
Até o momento, nenhum comunicado oficial dos EUA foi feito sobre o assunto.
Com agências internacionais
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Um diplomata das Filipinas em Bagdá (capital do Iraque) confirmou nesta quinta-feira que um trabalhador filipino foi seqüestrado no país por um grupo rebelde islâmico. Em Samarra [95 km ao norte de Bagdá], em mais um dia de violência, quatro militares dos EUA foram mortos.
"Confirmamos o seqüestro [de um cidadão filipino]", disse Ricardo Endaya em entrevista a uma rede de TV filipina.
As Filipinas, que mantém apenas 51 soldados atuando na coalizão anglo-americana liderada pelos EUA [que tem cerca de 160 mil homens no Iraque], mantém 4.000 civis trabalhando com prestadores de serviço para as forças americanas, servindo comida, limpando banheiros e prestando outros serviços de apoio.
Hoje a presidente filipina, Gloria Macapagal Arroyo, ordenou ao governo de seu país a interrupção do envio de mais trabalhadores ao Iraque. A decisão ocorre após um vídeo exibido nesta quarta-feira pela rede de TV árabe Al Jazira (do Qatar) mostrar um refém filipino ameaçado de decapitação, caso o país não retire seus cidadãos do Iraque.
Refém americano
Também nesta quinta-feira, a Embaixada dos EUA disse ser "crível" a informação de que o marine americano de origem libanesa Wassef Ali Hassoun, 24, está a salva no Líbano.
Apesar disso, Elizabeth Wharton, oficial para assuntos públicos da Embaixada dos EUA em Beirute, disse não ser possível confirmar a informação sobre o destino do militar, desaparecido há mais de duas semanas.
"Nós temos informações consideradas críveis de que ele está no país [Líbano] e a salvo, mas não estamos aptos a confirmar tal informação. Estamos trabalhando para conseguir essa confirmação", disse Wharton para agência de notícias Associated Press.
Baixas americanas
O comando dos EUA no Iraque disse que quatro militares americanos foram mortos nesta quinta-feira em Samarra, no chamado Triângulo Sunita --um bastião do regime deposto que se estende a oeste e ao norte da capital--, quando uma bomba plantada em uma estrada da cidade explodiu sob o veículo em que viajavam.
Tanques americanos com soldados disparando tiros invadiram uma escola e a vizinhança de uma mesquita, causando a morte de três pessoas. Outras 20 se feriram em explosões causadas por granadas lançadas pelas tropas dos EUA, causando caos na cidade, disse o médico Abid Tawfiq Director, Hospital Geral de Samarra.
Testemunhas disseram que helicópteros e tanques dos EUA patrulham a região. Forças americanas ainda não comentaram o assunto.
Ação "secreta"
O primeiro-ministro iraquiano, Iyad Allawi, disse anunciou nesta quinta-feira que agências do governo americano transportaram secretamente para os EUA 1,77 tonelada métrica de urânio enriquecido e aproximadamente mil objetos radioativos de um centro de pesquisa nuclear iraquiano.
O primeiro-ministro disse que EUA, em conjunto com o Iraque, completaram a operação de retirada de produto radioativo e nuclear, alegando que grupos rebeldes poderiam se utilizar desse material para construir uma bomba atômica ou desenvolver programas de armas nucleares.
Até o momento, nenhum comunicado oficial dos EUA foi feito sobre o assunto.
Com agências internacionais
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