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05/12/2004
-
11h58
da France Presse, em Kiev
A nova eleição da Ucrânia, marcada para o dia 26 de dezembro, pode acontecer em meio a uma divisão política entre o atual governo, que deseja reformar a Constituição, e a oposição, que defende a formação prévia de um governo popular.
O presidente Leonid Kuchma, em uma tentativa de superar as divisões, organizará amanhã em Kiev uma nova mesa redonda com os mediadores europeus e russo, que farão sua terceira visita à capital ucraniana em dez dias.
Na reunião anterior, que aconteceu na quarta-feira (1), as duas partes se comprometeram a votar emendas à lei eleitoral, para reduzir os riscos de fraude nas próximas eleições, e também realizar a votação da reforma constitucional, reduzindo o poder do presidente em benefício do Parlamento e do governo, e a formar um novo governo interino.
Porém, agora cada parte acusa a outra de não respeitar os compromissos.
Ontem a oposição impediu a votação para mudar a lei eleitoral e a Constituição.
Falta de consenso
O presidente do Parlamento ucraniano, Volodymyr Litvin, declarou que os deputados não se reuniriam até 14 de dezembro se antes conseguissem chegar a um acordo sobre tais emendas.
A oposição não quer votar uma redução dos poderes presidenciais antes da eleição de 26 de dezembro, já que a mesma daria maior força ao governo do primeiro-ministro Viktor Yanukovich.
Este último foi declarado vencedor do segundo turno de 21 de novembro, mas a Suprema Corte anulou o resultado por causa das fraudes comprovadas e ordenou a realização de uma nova votação.
O líder e candidato da oposição, Viktor Yushchenko, denunciou que o presidente Kuchma não aplicou nenhuma das decisões do Parlamento, numa referência à moção de censura ao governo aprovada na quarta-feira (1) e ao pedido de dissolução da Comissão Eleitoral Central.
Yushchenko acusou o governo de agir para que em 26 de dezembro a sociedade se encontre "em um estado de conflito e de profundas divisões."
Antes do segundo turno, a oposição havia se comprometido com o Partido Socialista em continuar com a reforma constitucional, obtendo em troca o apoio de seu candidato, Olexandre Moroz, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno.
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Reforma constitucional cria divisão política na Ucrânia
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A nova eleição da Ucrânia, marcada para o dia 26 de dezembro, pode acontecer em meio a uma divisão política entre o atual governo, que deseja reformar a Constituição, e a oposição, que defende a formação prévia de um governo popular.
O presidente Leonid Kuchma, em uma tentativa de superar as divisões, organizará amanhã em Kiev uma nova mesa redonda com os mediadores europeus e russo, que farão sua terceira visita à capital ucraniana em dez dias.
Na reunião anterior, que aconteceu na quarta-feira (1), as duas partes se comprometeram a votar emendas à lei eleitoral, para reduzir os riscos de fraude nas próximas eleições, e também realizar a votação da reforma constitucional, reduzindo o poder do presidente em benefício do Parlamento e do governo, e a formar um novo governo interino.
Porém, agora cada parte acusa a outra de não respeitar os compromissos.
Ontem a oposição impediu a votação para mudar a lei eleitoral e a Constituição.
Falta de consenso
O presidente do Parlamento ucraniano, Volodymyr Litvin, declarou que os deputados não se reuniriam até 14 de dezembro se antes conseguissem chegar a um acordo sobre tais emendas.
A oposição não quer votar uma redução dos poderes presidenciais antes da eleição de 26 de dezembro, já que a mesma daria maior força ao governo do primeiro-ministro Viktor Yanukovich.
Este último foi declarado vencedor do segundo turno de 21 de novembro, mas a Suprema Corte anulou o resultado por causa das fraudes comprovadas e ordenou a realização de uma nova votação.
O líder e candidato da oposição, Viktor Yushchenko, denunciou que o presidente Kuchma não aplicou nenhuma das decisões do Parlamento, numa referência à moção de censura ao governo aprovada na quarta-feira (1) e ao pedido de dissolução da Comissão Eleitoral Central.
Yushchenko acusou o governo de agir para que em 26 de dezembro a sociedade se encontre "em um estado de conflito e de profundas divisões."
Antes do segundo turno, a oposição havia se comprometido com o Partido Socialista em continuar com a reforma constitucional, obtendo em troca o apoio de seu candidato, Olexandre Moroz, que ficou em terceiro lugar no primeiro turno.
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