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06/12/2004
-
18h15
da Folha Online
Líderes oposicionistas nas eleições presidenciais ucranianas disseram ter alcançado um acordo com o governo nesta segunda-feira para aprovar mudanças na lei eleitoral e emendas constitucionais na nova votação do segundo turno, marcada para 26 de dezembro.
O pacote de medidas deve ser votado pelo Parlamento nesta terça-feira e tem propostas que, segundo a oposição, devem evitar fraudes na nova votação, entre elas a demissão do premiê e candidato do governo, Viktor Yanukovich.
Como parte do compromisso, o deputado Stepan Havrysh (pró-governo) disse que o presidente ucraniano, Leonid Kuchma, pode demitir Yanukovich, cuja vitória na eleição de 21 de novembro foi anulada na semana passada pela Suprema Corte do país.
"Se todos os acordos feitos hoje forem efetivados, amanhã há uma grande probabilidade de que nós consigamos aprovar as mudanças constitucionais, aprovar as mudanças na lei eleitoral, que o governo se demita e que haja uma nova Comissão Eleitoral", disse o líder da oposição Petro Poroshenko.
Em sua primeira declaração pública após a Suprema Corte ter anulado o pleito, Yanukovich disse que "está confiante na vitória".
Fraude
A Suprema Corte ucraniana declarou na sexta-feira (3) inválido o resultado da eleição presidencial realizada em 21 de novembro, abalada por acusações de fraude. Nesse primeiro resultado, Yanukovich foi eleito presidente por 871.402 votos a mais que o seu concorrente, Viktor Yushchenko.
A denúncia de fraude foi feita por partidários de Yushchenko à Comissão Eleitoral do país, que declarou haver 1 milhão de votos falsificados.
No sábado (4) o Parlamento realizou uma sessão de emergência para votar medidas que inibissem irregularidadades no pleito.
Por conta de discordâncias que levaram o Parlamento a um racha, nenhuma medida foi aprovada. Yushchenko pediu para que a população continue as manifestações nas ruas da capital Kiev.
Críticas
O jornal "The New York Times" publicou nesta segunda-feira uma entrevista com Kuchma, em que ele acusa Yushchenko de prolongar a crise eleitoral, ao quebrar a promessa de permitir a reforma constitucional antes da nova eleição.
Ele também disse que, se estivesse no lugar de Yanukovich, não iria concorrer novamente. O premiê e o líder da oposição declararam o reinício de suas campanhas neste fim de semana.
"A eleição será realizada em total cumprimento com as leis", disse ele ao "New York Times".
O jornal também afirmou que Kuchma, há quase uma década no poder, parecia "resignado", mas não ainda "fora de combate". Ele também foi "quase indiferente" aos protestos populares que acontecem no país desde o dia 21 de novembro.
Com agências internacionais
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Líderes oposicionistas nas eleições presidenciais ucranianas disseram ter alcançado um acordo com o governo nesta segunda-feira para aprovar mudanças na lei eleitoral e emendas constitucionais na nova votação do segundo turno, marcada para 26 de dezembro.
O pacote de medidas deve ser votado pelo Parlamento nesta terça-feira e tem propostas que, segundo a oposição, devem evitar fraudes na nova votação, entre elas a demissão do premiê e candidato do governo, Viktor Yanukovich.
Como parte do compromisso, o deputado Stepan Havrysh (pró-governo) disse que o presidente ucraniano, Leonid Kuchma, pode demitir Yanukovich, cuja vitória na eleição de 21 de novembro foi anulada na semana passada pela Suprema Corte do país.
"Se todos os acordos feitos hoje forem efetivados, amanhã há uma grande probabilidade de que nós consigamos aprovar as mudanças constitucionais, aprovar as mudanças na lei eleitoral, que o governo se demita e que haja uma nova Comissão Eleitoral", disse o líder da oposição Petro Poroshenko.
Em sua primeira declaração pública após a Suprema Corte ter anulado o pleito, Yanukovich disse que "está confiante na vitória".
Fraude
A Suprema Corte ucraniana declarou na sexta-feira (3) inválido o resultado da eleição presidencial realizada em 21 de novembro, abalada por acusações de fraude. Nesse primeiro resultado, Yanukovich foi eleito presidente por 871.402 votos a mais que o seu concorrente, Viktor Yushchenko.
A denúncia de fraude foi feita por partidários de Yushchenko à Comissão Eleitoral do país, que declarou haver 1 milhão de votos falsificados.
No sábado (4) o Parlamento realizou uma sessão de emergência para votar medidas que inibissem irregularidadades no pleito.
Por conta de discordâncias que levaram o Parlamento a um racha, nenhuma medida foi aprovada. Yushchenko pediu para que a população continue as manifestações nas ruas da capital Kiev.
Críticas
O jornal "The New York Times" publicou nesta segunda-feira uma entrevista com Kuchma, em que ele acusa Yushchenko de prolongar a crise eleitoral, ao quebrar a promessa de permitir a reforma constitucional antes da nova eleição.
Ele também disse que, se estivesse no lugar de Yanukovich, não iria concorrer novamente. O premiê e o líder da oposição declararam o reinício de suas campanhas neste fim de semana.
"A eleição será realizada em total cumprimento com as leis", disse ele ao "New York Times".
O jornal também afirmou que Kuchma, há quase uma década no poder, parecia "resignado", mas não ainda "fora de combate". Ele também foi "quase indiferente" aos protestos populares que acontecem no país desde o dia 21 de novembro.
Com agências internacionais
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