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08/12/2004
-
11h02
da France Presse, em Paris
O comissário de política externa da União Européia (UE), Javier Solana, afirmou nesta quarta-feira que as palavras do presidente russo, Vladimir Putin, criticando o Ocidente por sua atitude "colonialista" na Ucrânia "vão muito longe."
Em uma entrevista por telefone à rádio francesa Europe 1, Solana afirmou que a preocupação da Europa é a realização de um processo eleitoral limpo, bem conduzido e sem fraude.
"Nós não temos candidato", disse Solana, que também afirmou que, em seu segundo mandato, Putin se tornou um homem mais direto, possivelmente mais determinado e mais preocupado com os problemas dos países vizinhos.
Solana citou como exemplos países como a Ucrânia, Moldova e Geórgia, que agora despertam um maior interesse para Putin do que antes.
Em referência à Ucrânia, Solana afirmou que o presidente russo "não tem o direito de fazer interferências internas no país, e nós [a UE] tampouco."
Solana concedeu a entrevista depois de chegar de Kiev [capital ucraniana], onde participou da terceira reunião de mediação na crise ucraniana.
Putin criticou na segunda-feira (6) a postura dos países europeus e dos Estados Unidos, que ele chamou de "colonialistas" do Ocidente. Para Putin, europeus e americanos querem ensinar aos ucranianos pró-russos "as boas maneiras políticas" sob a ameaça de "punição com mísseis bombas, como em Belgrado", a capital iugoslava, bombardeada pela Otan em 1999.
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Comissário de política externa da UE diz que Putin "foi longe" em críticas
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O comissário de política externa da União Européia (UE), Javier Solana, afirmou nesta quarta-feira que as palavras do presidente russo, Vladimir Putin, criticando o Ocidente por sua atitude "colonialista" na Ucrânia "vão muito longe."
Em uma entrevista por telefone à rádio francesa Europe 1, Solana afirmou que a preocupação da Europa é a realização de um processo eleitoral limpo, bem conduzido e sem fraude.
"Nós não temos candidato", disse Solana, que também afirmou que, em seu segundo mandato, Putin se tornou um homem mais direto, possivelmente mais determinado e mais preocupado com os problemas dos países vizinhos.
Solana citou como exemplos países como a Ucrânia, Moldova e Geórgia, que agora despertam um maior interesse para Putin do que antes.
Em referência à Ucrânia, Solana afirmou que o presidente russo "não tem o direito de fazer interferências internas no país, e nós [a UE] tampouco."
Solana concedeu a entrevista depois de chegar de Kiev [capital ucraniana], onde participou da terceira reunião de mediação na crise ucraniana.
Putin criticou na segunda-feira (6) a postura dos países europeus e dos Estados Unidos, que ele chamou de "colonialistas" do Ocidente. Para Putin, europeus e americanos querem ensinar aos ucranianos pró-russos "as boas maneiras políticas" sob a ameaça de "punição com mísseis bombas, como em Belgrado", a capital iugoslava, bombardeada pela Otan em 1999.
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