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28/12/2004
-
19h26
da France Presse, em Kiev
Numerosas denúncias continuavam chegando nesta terça-feira à Comissão Central Eleitoral ucraniana a respeito das eleições de domingo, cujo resultado --vitória de Viktor Yushchenko-- o candidato pró-russo Viktor Yanukovich se nega a reconhecer.
Viktor Yushchenko, por sua vez, pediu a seus partidários que bloqueassem nesta quarta-feira a sede do governo, onde Yanukovich, ainda primeiro-ministro, deve presidir uma reunião.
"Peço a todos que reforcem o bloqueio da sede do governo. Em que país do mundo é possível que um governo destituído diga que não quer partir?", disse Yushchenko diante de milhares de partidários em Kiev (capital).
Yanukovich voltou a assumir suas funções como primeiro-ministro nesta terça-feira, depois de uma licença de três semanas, e nega a reconhecer a vitória de seu rival. Nos últimos dias, numerosas denúncias chegaram à Comissão Central Eleitoral ucraniana.
"As denúncias são muito numerosas e chegam sobretudo por telegrama", declarou o presidente da comissão, Yaroslav Davidovich, sem precisar a quantidade.
Davidovich acusou, de forma implícita, a equipe de Viktor Yanukovich de estar por trás desta "manobra política", que pode atrasar o anúncio do resultado definitivo.
Depois da apuração dos votos, Yushchenko obteve 51,99%, contra 44,19% de seu rival.
O vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, disse que as eleições foram "democráticas".
Por sua vez, o Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia agradeceu à "comunidade internacional" por permitir "eleições democráticas e transparentes" na Ucrânia.
Mais de 120 mil observadores internacionais vigiaram o desenvolvimento das eleições, que foram saudadas pelos Estados Unidos e pelos europeus.
Em sua primeira reação oficial, a Rússia, que havia julgado "transparente" o escrutínio de 21 de novembro e felicitado Yanukovich, denunciou a falta de "objetividade" dos observadores da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
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Numerosas denúncias continuavam chegando nesta terça-feira à Comissão Central Eleitoral ucraniana a respeito das eleições de domingo, cujo resultado --vitória de Viktor Yushchenko-- o candidato pró-russo Viktor Yanukovich se nega a reconhecer.
Viktor Yushchenko, por sua vez, pediu a seus partidários que bloqueassem nesta quarta-feira a sede do governo, onde Yanukovich, ainda primeiro-ministro, deve presidir uma reunião.
"Peço a todos que reforcem o bloqueio da sede do governo. Em que país do mundo é possível que um governo destituído diga que não quer partir?", disse Yushchenko diante de milhares de partidários em Kiev (capital).
Yanukovich voltou a assumir suas funções como primeiro-ministro nesta terça-feira, depois de uma licença de três semanas, e nega a reconhecer a vitória de seu rival. Nos últimos dias, numerosas denúncias chegaram à Comissão Central Eleitoral ucraniana.
"As denúncias são muito numerosas e chegam sobretudo por telegrama", declarou o presidente da comissão, Yaroslav Davidovich, sem precisar a quantidade.
Davidovich acusou, de forma implícita, a equipe de Viktor Yanukovich de estar por trás desta "manobra política", que pode atrasar o anúncio do resultado definitivo.
Depois da apuração dos votos, Yushchenko obteve 51,99%, contra 44,19% de seu rival.
O vice-primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, disse que as eleições foram "democráticas".
Por sua vez, o Ministério de Relações Exteriores da Ucrânia agradeceu à "comunidade internacional" por permitir "eleições democráticas e transparentes" na Ucrânia.
Mais de 120 mil observadores internacionais vigiaram o desenvolvimento das eleições, que foram saudadas pelos Estados Unidos e pelos europeus.
Em sua primeira reação oficial, a Rússia, que havia julgado "transparente" o escrutínio de 21 de novembro e felicitado Yanukovich, denunciou a falta de "objetividade" dos observadores da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
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