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28/12/2004
-
20h35
da Folha Online
A OMS (Organização Mundial de Saúde) teme que as epidemias conseqüentes do terremoto no oceano Índico causem ainda mais mortos do que as ondas gigantes do último domingo.
De acordo com a OMS, as condições precárias dos locais atingidos podem facilitar a disseminação do cólera, da malária e da febre tifóide, além de outras doenças por conta da interrupção dos serviços de saneamento e do abastecimento de água potável.
Segundo os últimos boletins das agências de notícias, cerca de 55 mil pessoas morreram na tragédia. A agência Reuters já fala em quase 60 mil mortos. O desastre asiático superou em vítimas um dos piores terremotos dos últimos cem anos, que ocorreu no Irã, em 2003, e matou mais de 31 mil pessoas.
"O terror ligado ao maremoto e ao tremor pode ser nada se comparado com o sofrimento a longo prazo dessas populações, onde o risco de doenças transmissíveis se converteu em uma ameaça grave e real. Poderíamos ter tantos mortos vítimas das epidemias quanto causados pelo tsunami", disse David Nabarro, chefe de gerenciamento de crises da OMC em Genebra.
Navarro afirmou que o maior risco vem de doenças transmissíveis como cólera. Ele disse ainda que os hospitais e serviços de saúde da região não darão conta de atender todos os necessitados.
"Nosso foco, junto com os governos e a sociedade civil, é salvar vidas na região, prevenir a disseminação de doenças e restabelecer a reconstrução dos serviços básicos de infra-estrutura", disse.
Organizações humanitárias distribuem alimentos e medicamentos em 11 países atingidos na Ásia e na África pelos tsunamis. A ONU (Organização das Nações Unidas) informou que vai se esforçar para arrecadar o máximo possível de fundos para financiar a recuperação das regiões atingidas.
Os países mais atingidos foram a Indonésia --o mais próximo do epicentro do terremoto--, o Sri Lanka e a Tailândia.
"Algumas áreas são difíceis de chegar, mas nós estamos agora nos dirigindo até eles", disse Nabarro.
Segundo a resseguradora Munich Re, os danos materiais podem chegar a 10 bilhões de euros.
Com agências internacionais
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A OMS (Organização Mundial de Saúde) teme que as epidemias conseqüentes do terremoto no oceano Índico causem ainda mais mortos do que as ondas gigantes do último domingo.
De acordo com a OMS, as condições precárias dos locais atingidos podem facilitar a disseminação do cólera, da malária e da febre tifóide, além de outras doenças por conta da interrupção dos serviços de saneamento e do abastecimento de água potável.
Segundo os últimos boletins das agências de notícias, cerca de 55 mil pessoas morreram na tragédia. A agência Reuters já fala em quase 60 mil mortos. O desastre asiático superou em vítimas um dos piores terremotos dos últimos cem anos, que ocorreu no Irã, em 2003, e matou mais de 31 mil pessoas.
"O terror ligado ao maremoto e ao tremor pode ser nada se comparado com o sofrimento a longo prazo dessas populações, onde o risco de doenças transmissíveis se converteu em uma ameaça grave e real. Poderíamos ter tantos mortos vítimas das epidemias quanto causados pelo tsunami", disse David Nabarro, chefe de gerenciamento de crises da OMC em Genebra.
Navarro afirmou que o maior risco vem de doenças transmissíveis como cólera. Ele disse ainda que os hospitais e serviços de saúde da região não darão conta de atender todos os necessitados.
"Nosso foco, junto com os governos e a sociedade civil, é salvar vidas na região, prevenir a disseminação de doenças e restabelecer a reconstrução dos serviços básicos de infra-estrutura", disse.
Organizações humanitárias distribuem alimentos e medicamentos em 11 países atingidos na Ásia e na África pelos tsunamis. A ONU (Organização das Nações Unidas) informou que vai se esforçar para arrecadar o máximo possível de fundos para financiar a recuperação das regiões atingidas.
Os países mais atingidos foram a Indonésia --o mais próximo do epicentro do terremoto--, o Sri Lanka e a Tailândia.
"Algumas áreas são difíceis de chegar, mas nós estamos agora nos dirigindo até eles", disse Nabarro.
Segundo a resseguradora Munich Re, os danos materiais podem chegar a 10 bilhões de euros.
Com agências internacionais
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