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30/12/2004
-
11h41
da France Presse, em Nagapattinam
Um alerta de novos maremotos provocou nesta quinta-feira a retirada de milhares de pessoas do litoral do sul da Índia, ao mesmo tempo em que prosseguiam intensas buscas em torno do arquipélago de Andaman e Nicobar, próximos a Sumatra, na Indonésia
"As ondas estão vindo!", gritavam na manhã desta quinta-feira milhares de habitantes de Nagapattinam [Estado de Tamil Nadu], uma das cidades costeiras do sul da Índia mais atingidas pelos tsunamis [tipo especial de onda oceânica, gerada por distúrbios sísmicos, que possui alto poder destrutivo quando chega à região costeira].
Ao menos 7 mil pessoas morreram na Índia por causa do maremoto que atingiu o sul da Ásia no domingo (26). Até agora, o número de mortos em toda região, que envolve mais sete países asiáticos e três africanos, passa de 85 mil.
Enquanto o primeiro-ministro Manmohan Singh visitava algumas zonas do sul do país, principalmente o estado de Kerala, as cenas de pânico se repetiam em várias localidades.
Pouco antes, os ministros da Defesa e do Interior indianos pediram à população costeira dos Estados do sul, principalmente de Kerala e Tamil Nadu, que se retirassem para o interior, temendo as conseqüências de novas réplicas que foram sentidas a milhares de quilômetros dali, no norte da ilha indonésia de Sumatra.
Esse mais recente tremor, registrado às 4h [19h de ontem no horário de Brasília] e de magnitude 5,2 na escala Richter, não foi "suficientemente intenso para provocar maremotos", segundo o Instituto Indonésio de Geofísica, mas, na Índia, as autoridades preferiram se prevenir.
Estado de alerta
No estado de Kerala, o primeiro-ministro Oommen Chandy declarou que, segundo suas informações, o nível do mar podia aumentar e que por isso a população devia permanecer em estado de alerta.
Em Port Blair, capital das ilhas vizinhas de Andaman e o ponto mais próximo do epicentro do terremoto de domingo, os habitantes também fugiram do litoral.
A busca por corpos e sobreviventes prosseguia no arquipélago de Nicobar e Andaman, distante cerca de mil quilômetros da Índia continental, onde se teme que seus 350 mil habitantes tenham sido afetados gravemente pelo maremoto de domingo.
Indira Point, uma das ilhas mais afastadas de Nicobar, ao leste da Índia continental, foi engolida pelo maremoto de domingo, segundo informações da polícia e da guarda-costeira indianas.
"Um helicóptero da guarda-costeira sobrevoou Indira Point e informou que a zona está sob o mar", declarou Milind Patil, comandante do serviço de guarda-costeira de uma das ilhas de Nicobar.
Paralelo a isso, o governo indiano foi acusado por jornais do país de ter reagido tardiamente quando ocorreram os primeiros alertas sobre o maremoto.
A Força Aérea havia sido prevenida de que sua base na ilha de Car Nicobar havia sido inundada muito antes de as ondas gigantes chegarem ao litoral leste do continente indiano, segundo o jornal "Indian Express".
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Alerta de novo maremoto causa pânico no sul da Índia
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Um alerta de novos maremotos provocou nesta quinta-feira a retirada de milhares de pessoas do litoral do sul da Índia, ao mesmo tempo em que prosseguiam intensas buscas em torno do arquipélago de Andaman e Nicobar, próximos a Sumatra, na Indonésia
"As ondas estão vindo!", gritavam na manhã desta quinta-feira milhares de habitantes de Nagapattinam [Estado de Tamil Nadu], uma das cidades costeiras do sul da Índia mais atingidas pelos tsunamis [tipo especial de onda oceânica, gerada por distúrbios sísmicos, que possui alto poder destrutivo quando chega à região costeira].
Ao menos 7 mil pessoas morreram na Índia por causa do maremoto que atingiu o sul da Ásia no domingo (26). Até agora, o número de mortos em toda região, que envolve mais sete países asiáticos e três africanos, passa de 85 mil.
Enquanto o primeiro-ministro Manmohan Singh visitava algumas zonas do sul do país, principalmente o estado de Kerala, as cenas de pânico se repetiam em várias localidades.
Pouco antes, os ministros da Defesa e do Interior indianos pediram à população costeira dos Estados do sul, principalmente de Kerala e Tamil Nadu, que se retirassem para o interior, temendo as conseqüências de novas réplicas que foram sentidas a milhares de quilômetros dali, no norte da ilha indonésia de Sumatra.
Esse mais recente tremor, registrado às 4h [19h de ontem no horário de Brasília] e de magnitude 5,2 na escala Richter, não foi "suficientemente intenso para provocar maremotos", segundo o Instituto Indonésio de Geofísica, mas, na Índia, as autoridades preferiram se prevenir.
Estado de alerta
No estado de Kerala, o primeiro-ministro Oommen Chandy declarou que, segundo suas informações, o nível do mar podia aumentar e que por isso a população devia permanecer em estado de alerta.
Em Port Blair, capital das ilhas vizinhas de Andaman e o ponto mais próximo do epicentro do terremoto de domingo, os habitantes também fugiram do litoral.
A busca por corpos e sobreviventes prosseguia no arquipélago de Nicobar e Andaman, distante cerca de mil quilômetros da Índia continental, onde se teme que seus 350 mil habitantes tenham sido afetados gravemente pelo maremoto de domingo.
Indira Point, uma das ilhas mais afastadas de Nicobar, ao leste da Índia continental, foi engolida pelo maremoto de domingo, segundo informações da polícia e da guarda-costeira indianas.
"Um helicóptero da guarda-costeira sobrevoou Indira Point e informou que a zona está sob o mar", declarou Milind Patil, comandante do serviço de guarda-costeira de uma das ilhas de Nicobar.
Paralelo a isso, o governo indiano foi acusado por jornais do país de ter reagido tardiamente quando ocorreram os primeiros alertas sobre o maremoto.
A Força Aérea havia sido prevenida de que sua base na ilha de Car Nicobar havia sido inundada muito antes de as ondas gigantes chegarem ao litoral leste do continente indiano, segundo o jornal "Indian Express".
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