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04/01/2005
-
12h15
da Folha Online
O governo indiano iniciou nesta terça-feira uma retirada em massa dos sobreviventes das ilhas mais afetadas pelo maremoto que atingiu o sul da Ásia no dia 26 de dezembro, em Andaman e Nicobar. A ação foi feita em lugar de permitir que voluntários de equipes de ajuda humanitária entrassem na região para prestar socorro às vítimas.
Além disso, o governo indiano preferiu não mudar a política interna, que barra a entrada de estrangeiros em Andaman e Nicobar. A justificativa é que grupos indígenas vivem na região, que é também abrigo de uma base aérea militar.
Na semana passada, mais de 12 mil sobreviventes que estavam espalhados pelas cerca de 500 ilhas do arquipélago, foram transferidos por via aérea para Port Blair, capital do território, que tem administração federal.
Outros foram enviados à Índia continental para procurar trabalho ou permanecer com parentes, até que suas casas sejam reconstruídas.
Críticas
A transferência em larga escala de sobreviventes para Port Blair --onde o acesso de estrangeiros não é restrito-- e para a Índia continental tem sido duramente criticada por organizações de ajuda humanitária. Para as entidades, o programa de ajuda aos sobreviventes no país está em "desordem".
Saroj Das, diretor regional do grupo britânico ActionAid International, pediu ao governo indiano que reconsiderasse a retirada dos sobreviventes do local.
"O mundo inteiro quer ajudar nessa crise. Andaman e Nicobar não ficaram de fora do esforço de ajuda humanitária", afirmou.
Refugiados
Nesta terça-feira, o governo indiano emitiu um comunicado afirmando que o número de mortos pelo maremoto no país chega a 9.479, e mais de 5.000 pessoas ainda estão desaparecidas.
Com o transporte dos sobreviventes para a Port Blair, a maioria das escolas da região foram transformadas em abrigos para refugiados que, na maioria das vezes, nunca foram à cidade.
Nesses centros, as pessoas contam com pouco auxílio. Têm apenas plásticos para se cobrirem, e poucos mantimentos têm chegado ao local.
Segundo o governo, as condições de Andaman e Nicobar estão "melhorando gradualmente". Campos de refugiados foram construídos, linhas telefônicas já voltaram a funcionar na maioria das ilhas e a reconstrução da infra-estrutura local está adiantada.
Com agências internacionais
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Governo indiano faz retirada em massa de regiões afetadas por maremoto
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O governo indiano iniciou nesta terça-feira uma retirada em massa dos sobreviventes das ilhas mais afetadas pelo maremoto que atingiu o sul da Ásia no dia 26 de dezembro, em Andaman e Nicobar. A ação foi feita em lugar de permitir que voluntários de equipes de ajuda humanitária entrassem na região para prestar socorro às vítimas.
Além disso, o governo indiano preferiu não mudar a política interna, que barra a entrada de estrangeiros em Andaman e Nicobar. A justificativa é que grupos indígenas vivem na região, que é também abrigo de uma base aérea militar.
Na semana passada, mais de 12 mil sobreviventes que estavam espalhados pelas cerca de 500 ilhas do arquipélago, foram transferidos por via aérea para Port Blair, capital do território, que tem administração federal.
Outros foram enviados à Índia continental para procurar trabalho ou permanecer com parentes, até que suas casas sejam reconstruídas.
Críticas
A transferência em larga escala de sobreviventes para Port Blair --onde o acesso de estrangeiros não é restrito-- e para a Índia continental tem sido duramente criticada por organizações de ajuda humanitária. Para as entidades, o programa de ajuda aos sobreviventes no país está em "desordem".
Saroj Das, diretor regional do grupo britânico ActionAid International, pediu ao governo indiano que reconsiderasse a retirada dos sobreviventes do local.
"O mundo inteiro quer ajudar nessa crise. Andaman e Nicobar não ficaram de fora do esforço de ajuda humanitária", afirmou.
Refugiados
Nesta terça-feira, o governo indiano emitiu um comunicado afirmando que o número de mortos pelo maremoto no país chega a 9.479, e mais de 5.000 pessoas ainda estão desaparecidas.
Com o transporte dos sobreviventes para a Port Blair, a maioria das escolas da região foram transformadas em abrigos para refugiados que, na maioria das vezes, nunca foram à cidade.
Nesses centros, as pessoas contam com pouco auxílio. Têm apenas plásticos para se cobrirem, e poucos mantimentos têm chegado ao local.
Segundo o governo, as condições de Andaman e Nicobar estão "melhorando gradualmente". Campos de refugiados foram construídos, linhas telefônicas já voltaram a funcionar na maioria das ilhas e a reconstrução da infra-estrutura local está adiantada.
Com agências internacionais
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