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06/01/2005 - 09h01

Annan pede que países cumpram suas promessas de ajuda à Ásia

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da Folha Online

O secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Kofi Annan, admitiu nesta quinta-feira que nunca se saberá ao certo o total de vítimas da tragédia que atingiu o sul do Ásia e o leste da África no último dia 26, [até o momento, cerca de 155 mil pessoas morreram devido a maremoto causado por um terremoto de 9 graus ana escala Richter], e pediu que a ajuda financeira prometida pela comunidade internacional seja cumprida.

As declarações de Annan foram feitas hoje durante conferência de ajuda à tragédia, organizada pela ONU em Jacarta, capital da Indonésia.

Depois de fazer um rápido elogio ao apoio financeiro anunciado por vários países de todo o mundo, e de agradecer a oferta de ajuda humanitária, Annan disse que em situações anteriores, como o terremoto que atingiu a cidade histórica de Bam, no Irã, em 2003 [quando morreram 30 mil pessoas], "muitas promessas de ajuda não foram cumpridas".

"Espero apenas que isso não volte a acontecer e que todas as promessas se convertam em dinheiro efetivo o mais rápido possível", disse.

Durante seu discurso, Annan disse ainda que a ajuda necessária para estabilizar a região atingida nos próximos seis meses é estimada em 737 milhões de euros (US$ 985 milhões, aproximadamente).

A ajuda financeira anunciada por vários países do mundo para as vítimas da Ásia chega a cerca de US$ 4 bilhões, além do envio de tropas e equipes médicas para as regiões atingidas.

Minuto de silêncio

A conferência, convocada pelo presidente indonésio, Susilo Bambang Yudhoyono, começou com um minuto de silêncio em memória às vítimas da catástrofe.

Annan disse que 2 milhões de pessoas precisam de ajuda alimentar, de água potável e de melhorias nas condições sanitárias.

"Trata-se de uma catástrofe sem precedentes que pede uma resposta sem precedentes", declarou o presidente indonésio, que pediu a Annan a nomeação de um representante especial para coordenar a ajuda aos países afetados pela tragédia.

A idéia é fazer um trabalho em conjunto e que seja coordenado por um membro nomeado pela ONU: os países afetados pelo maremoto devem fazer uma avaliação da situação, e os países doadores terão de detalhar suas contribuições financeiras e de ajuda humanitária.

Com agências internacionais

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