Publicidade
Publicidade
06/01/2005
-
09h42
da France Presse, em Bancoc
Burin Vejbanterg, especialista do Departamento de Meteorologia da Tailândia, respondeu às críticas ao trabalho do organismo, afirmando que era impossível prever o maremoto que afetou o sul da Ásia e o leste de África em 26 de dezembro.
Os tsunamis [tipo especial de onda oceânica, gerada por distúrbios sísmicos, que possui alto poder destrutivo quando chega à região costeira], gerados por um terremoto de 9 graus na escala Richter, atingiram as regiões costeiras de oito países asiáticos e três africanos. Ao menos 155 mil pessoas morreram. Só na Tailândia, mais de 5.000 pessoas foram mortas em decorrência do maremoto.
O tremor foi registrado cerca de uma hora e 20 minutos antes do maremoto. Vejbanterg era o único especialista presente no momento da catástrofe. Ele disse que o nível atual de equipamentos e conhecimentos não torna possível a previsão dos tsunamis, de acordo com a reportagem publicada pelo jornal independente "Nation", de Bancoc.
"Nosso departamento não pode prever os tsunamis. Só podemos determinar a magnitude dos terremotos e seu epicentro", disse.
"A idéia do tsunami nem sequer passou pela minha cabeça naquele momento porque nunca havia acontecido no Oceano Índico", afirmou. Ele também disse que o Centro de Alerta de Maremotos no Havaí [Estados Unidos] havia dado um risco de nível zero a Tailândia.
No entanto, o "Nation" afirma que uma hora antes do maremoto, o Centro havia advertido a Tailândia que os tsunamis poderiam acontecer perto do epicentro do terremoto, a 500 km da ilha turística de Phuket.
O especialista também afirmou que, na manhã do dia 26 de dezembro, o telefone não parou de tocar. Observadores informavam diversos tremores pela região. Ele tentou obter uma autorização para fazer um anúncio público, que teria chegado tarde demais.
O governo anunciou na semana passada a abertura de um inquérito para apurar a falta de um alerta à população.
Leia mais
Novos tremores abalam Indonésia e Filipinas
Annan pede quase US$ 1 bi para ajuda emergencial na Ásia
Veja como fazer doações para ajudar as vítimas da Ásia
Especial
Confira o especial sobre a tragédia na Ásia
Leia o que já foi publicado sobre maremotos
Especialista tailandês diz que é "impossível" prever maremoto
Publicidade
Burin Vejbanterg, especialista do Departamento de Meteorologia da Tailândia, respondeu às críticas ao trabalho do organismo, afirmando que era impossível prever o maremoto que afetou o sul da Ásia e o leste de África em 26 de dezembro.
Os tsunamis [tipo especial de onda oceânica, gerada por distúrbios sísmicos, que possui alto poder destrutivo quando chega à região costeira], gerados por um terremoto de 9 graus na escala Richter, atingiram as regiões costeiras de oito países asiáticos e três africanos. Ao menos 155 mil pessoas morreram. Só na Tailândia, mais de 5.000 pessoas foram mortas em decorrência do maremoto.
O tremor foi registrado cerca de uma hora e 20 minutos antes do maremoto. Vejbanterg era o único especialista presente no momento da catástrofe. Ele disse que o nível atual de equipamentos e conhecimentos não torna possível a previsão dos tsunamis, de acordo com a reportagem publicada pelo jornal independente "Nation", de Bancoc.
"Nosso departamento não pode prever os tsunamis. Só podemos determinar a magnitude dos terremotos e seu epicentro", disse.
"A idéia do tsunami nem sequer passou pela minha cabeça naquele momento porque nunca havia acontecido no Oceano Índico", afirmou. Ele também disse que o Centro de Alerta de Maremotos no Havaí [Estados Unidos] havia dado um risco de nível zero a Tailândia.
No entanto, o "Nation" afirma que uma hora antes do maremoto, o Centro havia advertido a Tailândia que os tsunamis poderiam acontecer perto do epicentro do terremoto, a 500 km da ilha turística de Phuket.
O especialista também afirmou que, na manhã do dia 26 de dezembro, o telefone não parou de tocar. Observadores informavam diversos tremores pela região. Ele tentou obter uma autorização para fazer um anúncio público, que teria chegado tarde demais.
O governo anunciou na semana passada a abertura de um inquérito para apurar a falta de um alerta à população.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice