Publicidade
Publicidade
06/01/2005
-
10h26
da Folha Online
Cerca de 50 membros de um grupo islâmico radical da Indonésia estão ajudando os sobreviventes do maremoto no país. Especialistas dizem que eles podem tentar fazer um levante contra a presença de tropas americanas e australianas na região.
Representantes do grupo disseram que não vão interferir no trabalho das tropas estrangeiras enquanto elas mantiverem as operações humanitárias.
O Laskar Mujahidin, o braço de segurança do grupo Majelis Mujahidin na Indonésia, montou guarda perto do aeroporto militar, de onde desembarcam centenas de voluntários.
O aeroporto, que fica próximo à capital Banda Aceh, da Província de Aceh, está repleto de soldados de outros países e voluntários que prestam ajuda humanitária local.
O grupo, que faz campanha em favor da criação de um Estado islâmico na Indonésia, e é antiamericano, tem ajudado na coleta dos corpos que ainda estão enterrados sob escombros em banda Aceh, além de auxiliar na distribuição de comida. Seus membros têm ministrado aulas sobre islamismo nos campos de refugiados da cidade.
O Majelis Mujahidin era liderado por Abu Bakar Bashir, líder do Jemaah Islamiyah, grupo ligado à rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden. Células do Jemaah Islamiyah estão espalhadas por toda região sudeste da Ásia e uma série de atentados é atribuída ao grupo.
Bashir está sendo julgado pelos atentados de 2002, quando uma bomba em uma boate de Bali matou 202 pessoas, e pelo ataque ao hotel Marriot em Jacarta, em 2003, que deixou 12 vítimas.
O grupo também é acusado de ter organizado o atentado contra a Embaixada da Austrália em Jacarta, no ano passado, mas Bashir não será julgado por esta ação.
Com agências internacionais
Leia mais
Novos tremores abalam Indonésia e Filipinas
Annan pede quase US$ 1 bi para ajuda emergencial na Ásia
Veja como fazer doações para ajudar as vítimas da Ásia
Especial
Confira o especial sobre a tragédia na Ásia
Leia o que já foi publicado sobre maremotos
Grupos radicais atuam com "inimigos americanos" em ajuda na Indonésia
Publicidade
Cerca de 50 membros de um grupo islâmico radical da Indonésia estão ajudando os sobreviventes do maremoto no país. Especialistas dizem que eles podem tentar fazer um levante contra a presença de tropas americanas e australianas na região.
Representantes do grupo disseram que não vão interferir no trabalho das tropas estrangeiras enquanto elas mantiverem as operações humanitárias.
O Laskar Mujahidin, o braço de segurança do grupo Majelis Mujahidin na Indonésia, montou guarda perto do aeroporto militar, de onde desembarcam centenas de voluntários.
O aeroporto, que fica próximo à capital Banda Aceh, da Província de Aceh, está repleto de soldados de outros países e voluntários que prestam ajuda humanitária local.
O grupo, que faz campanha em favor da criação de um Estado islâmico na Indonésia, e é antiamericano, tem ajudado na coleta dos corpos que ainda estão enterrados sob escombros em banda Aceh, além de auxiliar na distribuição de comida. Seus membros têm ministrado aulas sobre islamismo nos campos de refugiados da cidade.
O Majelis Mujahidin era liderado por Abu Bakar Bashir, líder do Jemaah Islamiyah, grupo ligado à rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden. Células do Jemaah Islamiyah estão espalhadas por toda região sudeste da Ásia e uma série de atentados é atribuída ao grupo.
Bashir está sendo julgado pelos atentados de 2002, quando uma bomba em uma boate de Bali matou 202 pessoas, e pelo ataque ao hotel Marriot em Jacarta, em 2003, que deixou 12 vítimas.
O grupo também é acusado de ter organizado o atentado contra a Embaixada da Austrália em Jacarta, no ano passado, mas Bashir não será julgado por esta ação.
Com agências internacionais
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Alvo de piadas, Barron Trump se adapta à vida de filho do presidente
- Facções terroristas recrutam jovens em campos de refugiados
- Trabalhadores impulsionam oposição do setor de tecnologia a Donald Trump
- Atentado contra Suprema Corte do Afeganistão mata 19 e fere 41
- Regime sírio enforcou até 13 mil oponentes em prisão, diz ONG
+ Comentadas
- Parlamento de Israel regulariza assentamentos ilegais na Cisjordânia
- Após difamação por foto com Merkel, refugiado sírio processa Facebook
+ EnviadasÍndice