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06/01/2005
-
11h04
da France Presse, em Jerusalém
Mais de 1 milhão de palestinos devem comparecer às urnas neste domingo (9) para escolher o sucessor de Iasser Arafat, na segunda eleição da história da Autoridade Nacional Palestina (ANP), criada em 1994, que tem sete candidatos, com destaque para o líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Mahmoud Abbas [conhecido como Abu Mazen].
No total, 1,8 milhão de palestinos maiores de 18 anos têm direito a voto em Gaza e na Cisjordânia e 70% deles estão cadastrados para votar, de acordo com a Comissão Eleitoral Central (CEC), apesar dos pedidos de boicote feitos pelos grupos extremistas.
Os palestinos que não se inscreveram podem votar apresentando o documento de identidade.
Não terão direito a voto todos os refugiados palestinos que vivem na Jordânia, Líbano ou Síria e boa parte dos moradores de acampamentos espalhados por Gaza e Cisjordânia. Esta parte da população palestina supera 4 milhões de pessoas.
Segundo dados oficiais, 1.074 centros de votação equipados com 2.800 urnas serão distribuídos em 16 distritos eleitorais: 11 na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e cinco na faixa de Gaza.
As urnas ficarão abertas das 7h às 19h (das 3h às 15h, no horário de Brasília), mas dependendo do fluxo de eleitores o horário pode ser ampliado.
O eleitor terá apenas que marcar com uma cruz o nome do candidato preferido na cédula e depositá-la em uma urna transparente.
Depois, o polegar do votante será molhado em uma tinta indelével, que demorará 48 horas para ser apagada, medida adotada pela CEC para evitar que uma pessoa vote duas vezes.
As seções eleitorais terão a presença de 16 mil pessoas, incluindo funcionários da CEC, representantes de partidos políticos, colaboradores dos diversos candidatos e observadores internacionais.
A comissão credenciou 6.344 observadores locais e quase 800 internacionais, a maioria da União Européia, mais de 10 mil delegados de partidos políticos e 2.190 representantes dos sete candidatos.
Em Jerusalém Oriental, região ocupada e anexada por Israel desde 1967, os palestinos poderão votar em cinco agências dos correios situadas nos limites municipais da cidade, assim como em 12 pontos distribuídos na fronteira entre a Cisjordânia e a cidade santa.
Ao todo, 250 mil palestinos vivem na zona oriental de Jerusalém. A participação dessas pessoas na votação foi considerada algo imprescindível para a celebração das eleições.
Para Mahdi Abdul Hadi, analista e diretor da organização "Palestinian Academic Society for Study of International Affairs", com sede em Jerusalém, a boa vontade política de Israel será provada se os cidadãos desta parte da cidade santa puderem votar livremente.
Israel prometeu que a partir deste sábado (8) até a próxima segunda-feira (10) aliviará o cerco sobre os territórios e retirará suas tropas das zonas urbanas autônomas palestinas para contribuir com o desenvolvimento de eleições livres e justas.
A apuração dos votos começará imediatamente depois do fechamento dos locais de votação. Os resultados preliminares serão divulgados na manhã da próxima segunda-feira.
O candidato que receber o maior número de votos [não é necessário obter a maioria] será proclamado presidente da ANP, sucessor de Arafat, que morreu no dia 11 de novembro, na França.
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No total, 1,8 milhão de palestinos maiores de 18 anos têm direito a voto em Gaza e na Cisjordânia e 70% deles estão cadastrados para votar, de acordo com a Comissão Eleitoral Central (CEC), apesar dos pedidos de boicote feitos pelos grupos extremistas.
Os palestinos que não se inscreveram podem votar apresentando o documento de identidade.
Não terão direito a voto todos os refugiados palestinos que vivem na Jordânia, Líbano ou Síria e boa parte dos moradores de acampamentos espalhados por Gaza e Cisjordânia. Esta parte da população palestina supera 4 milhões de pessoas.
Segundo dados oficiais, 1.074 centros de votação equipados com 2.800 urnas serão distribuídos em 16 distritos eleitorais: 11 na Cisjordânia, incluindo Jerusalém Oriental, e cinco na faixa de Gaza.
As urnas ficarão abertas das 7h às 19h (das 3h às 15h, no horário de Brasília), mas dependendo do fluxo de eleitores o horário pode ser ampliado.
O eleitor terá apenas que marcar com uma cruz o nome do candidato preferido na cédula e depositá-la em uma urna transparente.
Depois, o polegar do votante será molhado em uma tinta indelével, que demorará 48 horas para ser apagada, medida adotada pela CEC para evitar que uma pessoa vote duas vezes.
As seções eleitorais terão a presença de 16 mil pessoas, incluindo funcionários da CEC, representantes de partidos políticos, colaboradores dos diversos candidatos e observadores internacionais.
A comissão credenciou 6.344 observadores locais e quase 800 internacionais, a maioria da União Européia, mais de 10 mil delegados de partidos políticos e 2.190 representantes dos sete candidatos.
Em Jerusalém Oriental, região ocupada e anexada por Israel desde 1967, os palestinos poderão votar em cinco agências dos correios situadas nos limites municipais da cidade, assim como em 12 pontos distribuídos na fronteira entre a Cisjordânia e a cidade santa.
Ao todo, 250 mil palestinos vivem na zona oriental de Jerusalém. A participação dessas pessoas na votação foi considerada algo imprescindível para a celebração das eleições.
Para Mahdi Abdul Hadi, analista e diretor da organização "Palestinian Academic Society for Study of International Affairs", com sede em Jerusalém, a boa vontade política de Israel será provada se os cidadãos desta parte da cidade santa puderem votar livremente.
Israel prometeu que a partir deste sábado (8) até a próxima segunda-feira (10) aliviará o cerco sobre os territórios e retirará suas tropas das zonas urbanas autônomas palestinas para contribuir com o desenvolvimento de eleições livres e justas.
A apuração dos votos começará imediatamente depois do fechamento dos locais de votação. Os resultados preliminares serão divulgados na manhã da próxima segunda-feira.
O candidato que receber o maior número de votos [não é necessário obter a maioria] será proclamado presidente da ANP, sucessor de Arafat, que morreu no dia 11 de novembro, na França.
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