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08/01/2005
-
09h14
da France Presse, em Hambantota (Sri Lanka)
Em visita neste sábado ao Sri Lanka, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, prometeu ajuda para reconstruir a costa do país, devastada por uma tsunami no dia 26 de dezembro.
"É um país magnífico. Sinto um grande pesar pelas pessoas que sofreram tanta destruição. A ONU ajudará no que for possível a reconstrução", declarou Annan ao descer do helicóptero em Hambantota, no leste do país.
De acordo com um balanço provisório, 30.680 pessoas morreram no Sri Lanka, 4.883 estão desaparecidas e mais de meio milhão estão desabrigadas. Um total de 75% das costas cingalesas foram devastadas.
A visita de Annan acontece um dia depois da passagem do secretário de Estado americano, Colin Powell, que também prometeu apoio à ilha. Quase 1.500 marines dos Estados Unidos devem ser enviados ao Sri Lanka para uma missão humanitária.
Powell declarou que os Estados Unidos pretendem dedicar 25 milhões de dólares ao Sri Lanka e que Washington permanecerá ao lado do país asiático "por quanto tempo for necessário".
Kofi Annan comprovou neste sábado a gravidade dos danos em Hambantota, ao lado do primeiro-ministro cingalês, Mahinda Rajakapse, e do presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn.
Milhares de pessoas se reuniram nas ruas para gritar o nome de Annan, que conversou com monges de um templo budista e com alguns dos 80 sobreviventes da tsunami alojados em uma mesquita.
Mais cedo ele havia sobrevoado Galle (sul), outra cidade duramente afetada pala catástrofe.
Annan, que viajará no domingo para as ilhas Maldivas, chegou na noite de sexta-feira ao Sri Lanka, depois de ter visitado a região de Banda Aceh, na Indonésia, a mais afetada pela tragédia.
Na quinta-feira, durante uma cúpula de emergência em Jacarta, avaliou em 977 milhões de dólares as necessidades imediatas para evitar que a região sofra com o surgimento de epidemias.
Segundo o diretor da OMS (Organização Mundial da Saúde), Jong Wook Lee, que também visitou o Sri Lanka, o risco de epidemia está atualmente sob controle nos campos de desabrigados da ilha.
Porém, para continuar prevenindo as epidemias nas duas próximas semanas, serão necessários 20 milhões de dólares, disse o sul-coreano, que avaliou que o Sri Lanka está passando da "emergência à convalescênça, à reabilitação e à autosuficiência".
O Banco Mundial informou que, economicamente, a ilha terá o maior prejuízo, já que 75% de suas costas, onde vive a maioria de sua população, foram afetadas. As autoridades locais calculam que o prejuízo total chega a 1,3 bilhão de dólares.
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Kofi Annan promete apoio da ONU ao Sri Lanka
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Em visita neste sábado ao Sri Lanka, o secretário-geral da ONU, Kofi Annan, prometeu ajuda para reconstruir a costa do país, devastada por uma tsunami no dia 26 de dezembro.
"É um país magnífico. Sinto um grande pesar pelas pessoas que sofreram tanta destruição. A ONU ajudará no que for possível a reconstrução", declarou Annan ao descer do helicóptero em Hambantota, no leste do país.
De acordo com um balanço provisório, 30.680 pessoas morreram no Sri Lanka, 4.883 estão desaparecidas e mais de meio milhão estão desabrigadas. Um total de 75% das costas cingalesas foram devastadas.
A visita de Annan acontece um dia depois da passagem do secretário de Estado americano, Colin Powell, que também prometeu apoio à ilha. Quase 1.500 marines dos Estados Unidos devem ser enviados ao Sri Lanka para uma missão humanitária.
Powell declarou que os Estados Unidos pretendem dedicar 25 milhões de dólares ao Sri Lanka e que Washington permanecerá ao lado do país asiático "por quanto tempo for necessário".
Kofi Annan comprovou neste sábado a gravidade dos danos em Hambantota, ao lado do primeiro-ministro cingalês, Mahinda Rajakapse, e do presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn.
Milhares de pessoas se reuniram nas ruas para gritar o nome de Annan, que conversou com monges de um templo budista e com alguns dos 80 sobreviventes da tsunami alojados em uma mesquita.
Mais cedo ele havia sobrevoado Galle (sul), outra cidade duramente afetada pala catástrofe.
Annan, que viajará no domingo para as ilhas Maldivas, chegou na noite de sexta-feira ao Sri Lanka, depois de ter visitado a região de Banda Aceh, na Indonésia, a mais afetada pela tragédia.
Na quinta-feira, durante uma cúpula de emergência em Jacarta, avaliou em 977 milhões de dólares as necessidades imediatas para evitar que a região sofra com o surgimento de epidemias.
Segundo o diretor da OMS (Organização Mundial da Saúde), Jong Wook Lee, que também visitou o Sri Lanka, o risco de epidemia está atualmente sob controle nos campos de desabrigados da ilha.
Porém, para continuar prevenindo as epidemias nas duas próximas semanas, serão necessários 20 milhões de dólares, disse o sul-coreano, que avaliou que o Sri Lanka está passando da "emergência à convalescênça, à reabilitação e à autosuficiência".
O Banco Mundial informou que, economicamente, a ilha terá o maior prejuízo, já que 75% de suas costas, onde vive a maioria de sua população, foram afetadas. As autoridades locais calculam que o prejuízo total chega a 1,3 bilhão de dólares.
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