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12/01/2005
-
08h22
da Folha Online
O governo indonésio afirmou nesta quarta-feira que vai punir qualquer um que desvie dinheiro destinado às vítimas do maremoto que atingiu o país no dia 26 de dezembro, deixando ao menos 94 mil vítimas, e várias regiões devastadas.
O maremoto atingiu diversos países no sudeste da Ásia e na costa leste da África. Mais de 155 mil pessoas foram mortas, em mais de 11 países. Indonésia, Índia, Sri Lanka e Tailândia foram muito afetados pelas ondas gigantes. Na África, Quênia, Somália e Tanzânia também sofreram os efeitos do desastre.
Na Indonésia, o problema da corrupção se une aos ataques de grupos separatistas e religiosos em uma lista de possíveis entraves que podem complicar os esforços para ajudar os sobreviventes do maremoto na Província de Aceh, região que foi muito afetada.
O ministro da Previdência Social indonésio, Alwi Shihab, que coordena a ajuda na Província de Aceh, afirmou que o presidente Susilo Bambang Yudhoyono pediu que sejam tomadas medidas drásticas contra o desvio da verba destinada aos sobreviventes.
Tráfico infantil
Mas a Indonésia não é o único país a enfrentar graves problemas sociais e políticos depois do maremoto.
No Sri Lanka, o maior problema é o tráfico infantil. A polícia local confirmou a prisão de um homem de 60 anos que tentava vender seus netos a estrangeiros que se diziam compradores de crianças, em um campo de refugiados. Os garotos, oferecidos a US$ 500, tinham 7 e 9 anos.
A Índia deixou a primeira agência de ajuda humanitária entrar nas áreas remotas de Andaman e Nicobar, muitas delas proibidas para estrangeiros, por abrigarem uma base aérea do Exército indiano, e uma tribo de nativos. O governo indiano autorizou, de início, a presença das agências humanitárias apenas em Port Blair, capital do distrito de Andaman e Nicobar.
Representantes do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) chegaram ao arquipélago para aplicar vacinas nas crianças, e imunizá-las de possíveis doenças contagiosas.
Governos de todo mundo prometeram uma ajuda que já chega em US$ 5,5 bilhões, e contribuições empresariais que atingem US$ 2 bilhões.
Com agências internacionais
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O governo indonésio afirmou nesta quarta-feira que vai punir qualquer um que desvie dinheiro destinado às vítimas do maremoto que atingiu o país no dia 26 de dezembro, deixando ao menos 94 mil vítimas, e várias regiões devastadas.
O maremoto atingiu diversos países no sudeste da Ásia e na costa leste da África. Mais de 155 mil pessoas foram mortas, em mais de 11 países. Indonésia, Índia, Sri Lanka e Tailândia foram muito afetados pelas ondas gigantes. Na África, Quênia, Somália e Tanzânia também sofreram os efeitos do desastre.
Na Indonésia, o problema da corrupção se une aos ataques de grupos separatistas e religiosos em uma lista de possíveis entraves que podem complicar os esforços para ajudar os sobreviventes do maremoto na Província de Aceh, região que foi muito afetada.
O ministro da Previdência Social indonésio, Alwi Shihab, que coordena a ajuda na Província de Aceh, afirmou que o presidente Susilo Bambang Yudhoyono pediu que sejam tomadas medidas drásticas contra o desvio da verba destinada aos sobreviventes.
Tráfico infantil
Mas a Indonésia não é o único país a enfrentar graves problemas sociais e políticos depois do maremoto.
No Sri Lanka, o maior problema é o tráfico infantil. A polícia local confirmou a prisão de um homem de 60 anos que tentava vender seus netos a estrangeiros que se diziam compradores de crianças, em um campo de refugiados. Os garotos, oferecidos a US$ 500, tinham 7 e 9 anos.
A Índia deixou a primeira agência de ajuda humanitária entrar nas áreas remotas de Andaman e Nicobar, muitas delas proibidas para estrangeiros, por abrigarem uma base aérea do Exército indiano, e uma tribo de nativos. O governo indiano autorizou, de início, a presença das agências humanitárias apenas em Port Blair, capital do distrito de Andaman e Nicobar.
Representantes do Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) chegaram ao arquipélago para aplicar vacinas nas crianças, e imunizá-las de possíveis doenças contagiosas.
Governos de todo mundo prometeram uma ajuda que já chega em US$ 5,5 bilhões, e contribuições empresariais que atingem US$ 2 bilhões.
Com agências internacionais
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