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20/01/2005
-
08h28
da Folha Online
O presidente americano, George W. Bush, 58, toma posse da Presidência dos Estados Unidos nesta quinta-feira, pedindo alerta máximo para a preservação da liberdade no mundo, segundo a Casa Branca, que divulgou trechos do seu discurso.
Depois de prestar juramento, Bush discursará por 15 minutos sobre a liberdade no mundo e o papel dos Estados Unidos para defendê-la. A cerimônia está prevista para as 12h [15h de Brasília].
"Os acontecimentos e a razão nos levam a uma conclusão: a sobrevivência da liberdade em nosso país depende cada vez mais da liberdade em outros países. A maior esperança pela paz em nossa casa é a expansão da liberdade no mundo inteiro" dirá o presidente.
"Em um mundo que evolui para a liberdade, nós estamos determinados a demonstrar seu significado e a importância de suas promessas", dirá Bush, reafirmando assim que a decisão de iniciar uma guerra contra o Iraque em 2003 estava motivada por sua vontade de promover a democracia no mundo, especialmente no Oriente Médio.
11 de Setembro
Na época, o governo americano afirmou que a principal razão do conflito no Iraque se apoiava na convicção da existência de armas de destruição em massa, e a necessidade de desarmar a Saddam Hussein, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Nenhuma arma de destruição em massa foi encontrada no Iraque. No entanto, a intervenção americana continua, assim como a violência, apesar das eleições legislativas previstas para 30 de janeiro.
Algumas manifestações contrárias ao programa econômico e social do presidente republicano e à guerra no Iraque estão previstas para esta quinta-feira em Washington, que está sob um forte esquema de segurança.
As autoridades federais não revelaram o nível de alerta terrorista, que caiu de "laranja" [muito alto] para "amarelo" [alto] depois da eleição presidencial de 2 de novembro, em que Bush venceu com 50,8% dos votos contra 48,3% de seu adversário democrata, o senador John Kerry.
A constituição americana impede George W. Bush de voltar a concorrer um terceiro mandato em 2008.
Festa
Mais de 500 mil pessoas são esperadas para ver a posse do presidente na capital, e a tradicional parada na avenida Pensilvânia.
Apesar da forte neve que caiu na noite de ontem na capital federal americana, muitas manifestações e recepções irão reunir em Washington os correligionários republicanos e simpatizantes do presidente.
Estima-se que o custo total dos festejos chegará aos US$ 40 milhões, em grande parte pagos pelas contribuições de grandes empresas do país. Só com a segurança, calcula-se que a cidade de Washington gastaria US$ 17 milhões.
Barreiras de concreto para prevenir atentados, cães adestrados para a detecção de explosivos, franco-atiradores, registro de todos os que estiverem nas ruas por onde passará a limusine presidencial fazem parte da segurança do evento.
Além dos atiradores de elite postados ao longo do percurso do cortejo oficial, as janelas dos prédios diante da Casa Branca serão fechadas, assim como os edifícios públicos, e os acessos serão controlados.
Cerca de 6.000 membros das forças de segurança serão mobilizados na capital americana.
Com agências internacionais
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Depois de prestar juramento, Bush discursará por 15 minutos sobre a liberdade no mundo e o papel dos Estados Unidos para defendê-la. A cerimônia está prevista para as 12h [15h de Brasília].
"Os acontecimentos e a razão nos levam a uma conclusão: a sobrevivência da liberdade em nosso país depende cada vez mais da liberdade em outros países. A maior esperança pela paz em nossa casa é a expansão da liberdade no mundo inteiro" dirá o presidente.
"Em um mundo que evolui para a liberdade, nós estamos determinados a demonstrar seu significado e a importância de suas promessas", dirá Bush, reafirmando assim que a decisão de iniciar uma guerra contra o Iraque em 2003 estava motivada por sua vontade de promover a democracia no mundo, especialmente no Oriente Médio.
11 de Setembro
Na época, o governo americano afirmou que a principal razão do conflito no Iraque se apoiava na convicção da existência de armas de destruição em massa, e a necessidade de desarmar a Saddam Hussein, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 nos Estados Unidos.
Nenhuma arma de destruição em massa foi encontrada no Iraque. No entanto, a intervenção americana continua, assim como a violência, apesar das eleições legislativas previstas para 30 de janeiro.
Algumas manifestações contrárias ao programa econômico e social do presidente republicano e à guerra no Iraque estão previstas para esta quinta-feira em Washington, que está sob um forte esquema de segurança.
As autoridades federais não revelaram o nível de alerta terrorista, que caiu de "laranja" [muito alto] para "amarelo" [alto] depois da eleição presidencial de 2 de novembro, em que Bush venceu com 50,8% dos votos contra 48,3% de seu adversário democrata, o senador John Kerry.
A constituição americana impede George W. Bush de voltar a concorrer um terceiro mandato em 2008.
Festa
Mais de 500 mil pessoas são esperadas para ver a posse do presidente na capital, e a tradicional parada na avenida Pensilvânia.
Apesar da forte neve que caiu na noite de ontem na capital federal americana, muitas manifestações e recepções irão reunir em Washington os correligionários republicanos e simpatizantes do presidente.
Estima-se que o custo total dos festejos chegará aos US$ 40 milhões, em grande parte pagos pelas contribuições de grandes empresas do país. Só com a segurança, calcula-se que a cidade de Washington gastaria US$ 17 milhões.
Barreiras de concreto para prevenir atentados, cães adestrados para a detecção de explosivos, franco-atiradores, registro de todos os que estiverem nas ruas por onde passará a limusine presidencial fazem parte da segurança do evento.
Além dos atiradores de elite postados ao longo do percurso do cortejo oficial, as janelas dos prédios diante da Casa Branca serão fechadas, assim como os edifícios públicos, e os acessos serão controlados.
Cerca de 6.000 membros das forças de segurança serão mobilizados na capital americana.
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