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20/01/2005
-
16h24
da France Presse, em Washington
"Assassinos!", gritaram na manhã desta quinta-feira perto do Capitólio, sede do Congresso, em Washington, manifestantes hostis ao republicano George W. Bush, que acabava de passar no Cadillac presidencial. Ao longo do percurso havia muitos cartazes com as inscrições "mentirosos" e "chega de guerra".
Enquanto o presidente americano, reeleito em 2 de novembro, se preparava para prestar o juramento para um segundo mandato, milhares de manifestantes pacifistas, ecologistas e feministas enfrentaram o frio e as medidas de segurança para chegar ao local.
"Tenho vergonha de que tenhamos votado em Bush mais uma vez. Na primeira eleição, a vergonha foi para Bush, mas na segunda, os culpados somos nós", afirmou o artista Karl J. Volk, 72.
Alguns slogans até pediam "desculpas" ao mundo inteiro pela reeleição de Bush. "Desculpa mundo, fiz o que pude", podia-se ler em um cartaz.
Outros atacavam diretamente o presidente e sua família: "Enviem as gêmeas ao Iraque", aparecia em outro cartaz, que se referia às filhas gêmeas de Bush, Jenna e Barbara.
Confrontos verbais entre pessoas favoráveis e contrárias a Bush, que se misturavam na multidão, lembravam o clima da campanha eleitoral.
"Bush é um criminoso de guerra", gritava um grupo de manifestantes na Pennsylvania Avenue [entre a Casa Branca e o Congresso]. Os pró-Bush responderam imediatamente: "Kerry perdeu", ou "mais quatro anos" [slogan de campanha de Bush].
Antes de chegarem ao local do desfile, os espectadores, tanto partidários quanto opositores, tiveram de se submeter a uma forte revista, depois de passarem por barreiras policiais.
Os manifestantes estavam reunidos desde a manhã desta quinta-feira no parque Malcom X, no norte da cidade. As feministas vestiam-se de rosa, e podiam-se ver simulações de caixões envoltos com bandeiras americanas, que representavam os soldados mortos no Iraque.
"Sou contra tudo o que Bush defende, e a favor de tudo o que ele critica", afirmava por sua vez Bill Hollenshead, 45, contador na Pensilvânia (nordeste do país), dizendo esperar que as manifestações servissem para mostrar que nem "todos defendem Bush".
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Manifestantes chamam Bush de assassino no Capitólio
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"Assassinos!", gritaram na manhã desta quinta-feira perto do Capitólio, sede do Congresso, em Washington, manifestantes hostis ao republicano George W. Bush, que acabava de passar no Cadillac presidencial. Ao longo do percurso havia muitos cartazes com as inscrições "mentirosos" e "chega de guerra".
Enquanto o presidente americano, reeleito em 2 de novembro, se preparava para prestar o juramento para um segundo mandato, milhares de manifestantes pacifistas, ecologistas e feministas enfrentaram o frio e as medidas de segurança para chegar ao local.
Jason Reed/Reuters |
Manifestantes se vestem como Bush e Cheney para protestar |
Alguns slogans até pediam "desculpas" ao mundo inteiro pela reeleição de Bush. "Desculpa mundo, fiz o que pude", podia-se ler em um cartaz.
Outros atacavam diretamente o presidente e sua família: "Enviem as gêmeas ao Iraque", aparecia em outro cartaz, que se referia às filhas gêmeas de Bush, Jenna e Barbara.
Confrontos verbais entre pessoas favoráveis e contrárias a Bush, que se misturavam na multidão, lembravam o clima da campanha eleitoral.
"Bush é um criminoso de guerra", gritava um grupo de manifestantes na Pennsylvania Avenue [entre a Casa Branca e o Congresso]. Os pró-Bush responderam imediatamente: "Kerry perdeu", ou "mais quatro anos" [slogan de campanha de Bush].
Antes de chegarem ao local do desfile, os espectadores, tanto partidários quanto opositores, tiveram de se submeter a uma forte revista, depois de passarem por barreiras policiais.
Os manifestantes estavam reunidos desde a manhã desta quinta-feira no parque Malcom X, no norte da cidade. As feministas vestiam-se de rosa, e podiam-se ver simulações de caixões envoltos com bandeiras americanas, que representavam os soldados mortos no Iraque.
"Sou contra tudo o que Bush defende, e a favor de tudo o que ele critica", afirmava por sua vez Bill Hollenshead, 45, contador na Pensilvânia (nordeste do país), dizendo esperar que as manifestações servissem para mostrar que nem "todos defendem Bush".
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