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25/01/2005 - 09h15

Restam dois brasileiros desaparecidos

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da Folha de S.Paulo, em Brasília

Da lista original de 411 brasileiros que estariam na Ásia no dia do tsunami de 26 de dezembro que matou mais de 234 mil pessoas, o Itamaraty só não conseguiu identificar o paradeiro de dois. Eles não são casal nem estavam viajando juntos. Provavelmente, estavam um em cada país.

Dos sete desaparecidos da última listagem, dois estavam num mosteiro budista, sem contato com a realidade exterior, e alegaram que não avisaram à família porque só ficaram sabendo da tragédia dias depois.

Um terceiro da lista dos sete já havia voltado ao Brasil antes mesmo do tsunami e não ocorreu a ele que a família, que mora em outro Estado, pudesse ficar preocupada. Tudo, portanto, não passou de um mal-entendido.

A partir de agora, os esforços se concentram apenas nos dois últimos nomes. Quanto mais o tempo passa, mais forte a sensação do Itamaraty e das famílias de que eles possam engrossar a lista de mortos, ao lado dos dois únicos brasileiros até agora: a diplomata Lyz Amayo de Benedeck D'Avola e de seu filho, Gianluca, cujos corpos foram enterrados no Rio.

O marido da diplomata, Atonio D'Avola, que acompanhava Lyz e o filho na praia de Phi Phi, na Tailândia, um dos locais mais atingidos pelas ondas gigantes, também continua desaparecido. No entanto ele não consta da lista de desaparecidos do Itamaraty, por ter nacionalidade italiana.

Esperança

Com o desfecho feliz para os demais cinco casos da última lista, porém, ainda há esperança de que também os dois últimos desaparecidos sejam localizados e estejam bem.

O Itamaraty se recusa a fornecer o nome dos dois, como se recusou todo o tempo a dar os dos demais, alegando que se trata de uma questão de privacidade. O governo chegou a receber 421 pedidos de busca de brasileiros que estavam naquela região quando houve o maremoto. O Itamaraty acompanhou os registros de entrada e de saída de turistas nesses países, para identificar o paradeiro das pessoas que estavam sendo procuradas.

Ontem, Mustafa Kamal, pai de uma menina de cinco anos que havia desaparecido em Sumatra (Indonésia) no dia do tsunami, reencontrou a filha.

"Graças a Deus! Eu sabia que você estava viva!", gritou ele ao abraçar Rina Augustina na ONG que a achou, a Save the Children.

Com agências internacionais

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