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14/02/2005 - 15h09

Grupo reivindica atentado contra ex-premiê do Líbano

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da Folha Online

A rede de TV Al Jazira [Qatar] exibiu um vídeo em que um homem, que disse pertencer ao Grupo pela Defesa da Jihad no Levante, reivindicou a responsabilidade pelo ataque ocorrido nesta segunda-feira em Beirute, capital libanesa, que levou à morte o ex-premiê Rafik al Hariri, e mais nove pessoas.

O suposto agressor, que usava um turbante branco, e roupas negras, classificou o ato como um "ataque suicida" contra Al Hariri.

Levante é o nome que era usado anteriormente para designar a região que compreende hoje Síria, Líbano, Israel, territórios palestinos e Jordânia.

"Nós realizamos uma operação de martírio", afirmou o homem, que descreveu Al Hariri como um tirano, e promete mais ações terroristas. "[O ataque] foi uma introdução a muitos outros martírios contra infiéis, renegados e tiranos", diz.

O ministro libanês da Informação, Elie al Firzli afirmou, logo depois da divulgação do vídeo, que a gravação estava passando por análise técnica, e que ainda não é possível determinar sua veracidade.

Segundo a rede de TV Tele-Líbano, 300 quilos de materiais explosivos foram utilizados no atentado. Ainda não está claro qual foi o tipo de ataque executado nesta manhã.

Caos

Testemunhas confirmaram que a explosão ocorreu justamente no momento em que passava o comboio do ex-premiê.

Jovens corriam de um lado para outro com o rosto coberto de sangue, muitos deles ajudavam a socorrer feridos.

Homens armados cercaram o local para tentar evitar novos ataques, enquanto investigadores fazem buscas no local para identificar sinais que possam determinar a causa da explosão.

Imagens de uma TV local mostraram cenas dramáticas de um homem com o corpo incendiado tentando deixar um veículo. Ele foi ajudado por um pedestre que apagou as chamas usando uma jaqueta. Havia também corpos espalhados pelo chão.

Atentados foram comuns em Beirute durante a guerra civil que atingiu o país de 1975 a 1991. Depois desse período, os ataques cessaram mas, desde outubro, as tensões entre a oposição e o governo têm crescido. Em outubro passado, a explosão de um carro-bomba feriu gravemente um político opositor e matou seu motorista na capital.

Com agências internacionais

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