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20/02/2005
-
20h34
da Folha Online, em Beirute
O atentado que matou o ex-primeiro-ministro libanês Rafic al Hariri, dia 14 de fevereiro em Beirute, deixou pelo menos 17 mortos e 220 feridos, de acordo com o último balanço divulgado neste domingo por fontes médicas e da investigação.
Uma poderosa bomba, com cerca de 300 kg de explosivos foi usada. No dia do atentado, 15 pessoas morreram na hora e outras duas no hospital, segundo membros da investigação. Uma dessas duas vítimas que foram internadas continua sem identificação.
Além disso, um pai de família que estava no local do atentado, Mohamad Ghalayini, está desaparecido, segundo as mesmas fontes.
De acordo com um balanço provisório do canal privado libanês LBCI, baseado em informações dos hospital de Beirute, 220 pessoas foram feridas. Deste total, 40 ainda estavam internadas na manhã deste domingo.
Al Jazira
Na última segunda-feira, a rede de TV Al Jazira [Qatar] exibiu um vídeo em que um homem, que disse pertencer ao Grupo pela Defesa da Jihad (Guerra santa) no Levante, reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
Um outro político, o ex-ministro libanês da Economia Basil Fuleihan, sofreu ferimentos graves e sua condição é crítica.
Vídeo
No vídeo, o homem usava um turbante branco e roupas negras e classificou o ato como um "ataque suicida" contra Hariri.
Levante é o nome que era usado anteriormente para designar a região que compreende hoje Síria, Líbano, Israel, territórios palestinos e Jordânia.
"Nós realizamos uma operação de martírio", afirmou o homem, que descreveu Al Hariri como um tirano, e promete mais ações terroristas. "[O ataque] foi uma introdução a muitos outros martírios contra infiéis, renegados e tiranos", diz.
O ministro libanês da Informação, Elie al Firzli afirmou, logo depois da divulgação do vídeo, que a gravação estava passando por análise técnica, e que ainda não é possível determinar sua veracidade.
Al Hariri era um bilionário que conduziu o Líbano por dez anos, após o final da guerra civil que ocorreu entre 1975 e 1991. Desde que deixou o cargo de premiê, em outubro último, Al Hariri era considerado oposição.
Testemunhas confirmaram que a explosão ocorreu justamente no momento em que passava o comboio do ex-premiê.
Com agências internacionais
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Número de mortos em atentado contra Hariri sobre para 17
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O atentado que matou o ex-primeiro-ministro libanês Rafic al Hariri, dia 14 de fevereiro em Beirute, deixou pelo menos 17 mortos e 220 feridos, de acordo com o último balanço divulgado neste domingo por fontes médicas e da investigação.
Uma poderosa bomba, com cerca de 300 kg de explosivos foi usada. No dia do atentado, 15 pessoas morreram na hora e outras duas no hospital, segundo membros da investigação. Uma dessas duas vítimas que foram internadas continua sem identificação.
Além disso, um pai de família que estava no local do atentado, Mohamad Ghalayini, está desaparecido, segundo as mesmas fontes.
De acordo com um balanço provisório do canal privado libanês LBCI, baseado em informações dos hospital de Beirute, 220 pessoas foram feridas. Deste total, 40 ainda estavam internadas na manhã deste domingo.
Al Jazira
Na última segunda-feira, a rede de TV Al Jazira [Qatar] exibiu um vídeo em que um homem, que disse pertencer ao Grupo pela Defesa da Jihad (Guerra santa) no Levante, reivindicou a responsabilidade pelo ataque.
Um outro político, o ex-ministro libanês da Economia Basil Fuleihan, sofreu ferimentos graves e sua condição é crítica.
Vídeo
No vídeo, o homem usava um turbante branco e roupas negras e classificou o ato como um "ataque suicida" contra Hariri.
Levante é o nome que era usado anteriormente para designar a região que compreende hoje Síria, Líbano, Israel, territórios palestinos e Jordânia.
"Nós realizamos uma operação de martírio", afirmou o homem, que descreveu Al Hariri como um tirano, e promete mais ações terroristas. "[O ataque] foi uma introdução a muitos outros martírios contra infiéis, renegados e tiranos", diz.
O ministro libanês da Informação, Elie al Firzli afirmou, logo depois da divulgação do vídeo, que a gravação estava passando por análise técnica, e que ainda não é possível determinar sua veracidade.
11.out.2003/Reuters |
O ex-premiê Rafik al Hariri, em visita ao Brasil no ano de 2003 |
Testemunhas confirmaram que a explosão ocorreu justamente no momento em que passava o comboio do ex-premiê.
Com agências internacionais
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