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21/02/2005 - 09h54

Indonésia confirma libertação de jornalistas no Iraque

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da Folha Online

O Ministério indonésio das Relações Exteriores confirmou nesta segunda-feira a libertação de dois jornalistas indonésios que haviam sido seqüestrados no Iraque na última terça-feira (15).

Meutya Hafid, jornalista de uma emissora de televisão da Indonésia, havia sido seqüestrada com o cinegrafista Budiyanto, também indonésio, numa estrada perto da cidade rebelde de Ramadi, a oeste da capital iraquiana, Bagdá.

Um grupo armado chamado Jaich al Mujahidin reivindicou na sexta-feira (18) o seqüestro e exigiu que governo indonésio explicasse o que os dois jornalistas faziam no Iraque, informou a emissora de televisão Al Jazira, do Qatar.

No sábado (19), a mãe da jornalista indonésia fez um apelo pedindo aos "irmãos muçulmanos" que libertassem sua filha.

Responde ao pedido dos seqüestradores, a mãe da jornalista disse que os dois profissionais viajavam pela segunda vez da Jordânia ao Iraque para cobrir a Ashura, celebração religiosa xiita que lembra o martírio do imã Hussein, neto do profeta Maomé. Esta cerimônia, marcada pelo lamento e a autoflagelação, foi proibida durante os 25 anos em que Saddam Hussein esteve no poder no Iraque.

O presidente da Indonésia, Susilo Bambang Yudhoyono, também se manifestou, dizendo que os dois jornalistas apenas "se limitavam a realizar sua funções profissionais" no Iraque.

A Indonésia, o país muçulmano mais povoado do mundo, foi um dos principais opositores da intervenção anglo-americana no Iraque.

Brasileiro

No sábado, cerca de 300 pessoas se reuniram no vão livre do Masp, em São Paulo, para um ato pela libertação do engenheiro João José de Vasconcellos Júnior, 49, seqüestrado no Iraque desde o dia 19 de janeiro pelos grupos Brigadas Mujahidin e Exército de Ansar al Sunna.

Até hoje, os seqüestradores não entraram em contato com a família de Vasconcellos, que mora em Juiz de Fora (MG), nem com a construtora ou com o governo brasileiro.

Familiares do engenheiro leram um manifesto pela sua libertação, cartas dos seus três filhos e conduziram uma oração. Havia faixas com os dizeres "O povo brasileiro não apoiou a guerra do Iraque", "A nação brasileira acredita na grandeza do povo iraquiano" e "João não é dos Estados Unidos, João é do Brasil".

Com agências internacionais

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