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06/03/2005
-
12h41
da Folha Online
A jornalista italiana Giuliana Sgrena, seqüestrada no Iraque por um mês e libertada na última sexta-feira (04), é apontada como a possível responsável pela informação de que o engenheiro brasileiro João José Vasconcellos, 50, teria sido assassinado.
Segundo a agência de notícias France Presse, ela teria sido informada da morte do engenheiro pelo grupo que a seqüestrou e passado o dado ao serviço secreto italiano. A notícia sobre a morte do brasileiro foi divulgada inicialmente pela agência italiana Ansa, que a atribuiu apenas a "uma fonte em Bagdá".
Segundo informou o Itamaraty neste domingo, o "status" da investigação continua o mesmo. O Brasil segue em contato com suas embaixadas no Oriente Médio, mas ainda não obteve novas informações.
O governo brasileiro reiterou que mantém a esperança de que o engenheiro esteja vivo. Ontem, por meio de nota, fez um apelo aos seqüestradores "para que permitam, sobretudo à família, ter conhecimento da sua real situação".
Família
A família do engenheiro, que mora em Juiz de Fora, foi informada sobre a sua suposta morte no sábado. "O Itamaraty nos disse que está tentando descobrir mais detalhes. Só que esta não é a primeira vez que ouvimos coisas do tipo. Já nos chegaram notícias de que ele estava muito ferido, pouco ferido, doente", disse à Folha Online a irmã do engenheiro, Isabel Cristina.
Seqüestro
João Vasconcellos trabalhava no Iraque na construção de uma usina elétrica pela construtora Norberto Odebrecht. Ele desapareceu quando radicais islâmicos atacaram o veículo em que viajava perto da cidade de Baiji, a 180 quilômetros de Bagdá.
A ação conjunta foi reivindicada pelos grupos Brigadas Mujahidin e Exército de Ansar al Sunna. No dia em que o brasileiro desapareceu, os dois funcionários da Janusian que o acompanhavam, um britânico e um iraquiano, foram mortos por rebeldes.
Três dias depois de seu desaparecimento, a Al Jazira exibiu um vídeo [sem áudio] em que rebeldes mostravam sua carteira de mergulhador e algumas cédulas de reais, mas em nenhum momento foram divulgadas imagens do engenheiro. Até hoje, nenhum pedido de resgate foi feito.
Relato
Após um mês de tensão, foi libertada no Iraque na última sexta a jornalista italiana Giuliana Sgrena. Logo após a libertação, o carro em que ela estava foi alvo de um tiroteio americano --um agente italiano saiu morto do incidente.
Hoje, ela pubicou um artigo intitulado "Minha Verdade" no jornal "Il Manifesto", para o qual trabalha. Ela relata que seus seqüestradores alertaram-na que os americanos não queriam que ela voltasse à Itália.
O marido de Sgrena, Pier Scolari, chegou a dizer ontem que não descarta a hipótese de sua mulher ter sido vítima de um atentado. Hoje, porém, a imprensa local, citando fontes do serviço secreto italiano, publica que a Itália descarta completamente tal possibilidade.
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Segundo a agência de notícias France Presse, ela teria sido informada da morte do engenheiro pelo grupo que a seqüestrou e passado o dado ao serviço secreto italiano. A notícia sobre a morte do brasileiro foi divulgada inicialmente pela agência italiana Ansa, que a atribuiu apenas a "uma fonte em Bagdá".
Segundo informou o Itamaraty neste domingo, o "status" da investigação continua o mesmo. O Brasil segue em contato com suas embaixadas no Oriente Médio, mas ainda não obteve novas informações.
O governo brasileiro reiterou que mantém a esperança de que o engenheiro esteja vivo. Ontem, por meio de nota, fez um apelo aos seqüestradores "para que permitam, sobretudo à família, ter conhecimento da sua real situação".
Família
A família do engenheiro, que mora em Juiz de Fora, foi informada sobre a sua suposta morte no sábado. "O Itamaraty nos disse que está tentando descobrir mais detalhes. Só que esta não é a primeira vez que ouvimos coisas do tipo. Já nos chegaram notícias de que ele estava muito ferido, pouco ferido, doente", disse à Folha Online a irmã do engenheiro, Isabel Cristina.
Seqüestro
João Vasconcellos trabalhava no Iraque na construção de uma usina elétrica pela construtora Norberto Odebrecht. Ele desapareceu quando radicais islâmicos atacaram o veículo em que viajava perto da cidade de Baiji, a 180 quilômetros de Bagdá.
A ação conjunta foi reivindicada pelos grupos Brigadas Mujahidin e Exército de Ansar al Sunna. No dia em que o brasileiro desapareceu, os dois funcionários da Janusian que o acompanhavam, um britânico e um iraquiano, foram mortos por rebeldes.
Três dias depois de seu desaparecimento, a Al Jazira exibiu um vídeo [sem áudio] em que rebeldes mostravam sua carteira de mergulhador e algumas cédulas de reais, mas em nenhum momento foram divulgadas imagens do engenheiro. Até hoje, nenhum pedido de resgate foi feito.
Relato
Após um mês de tensão, foi libertada no Iraque na última sexta a jornalista italiana Giuliana Sgrena. Logo após a libertação, o carro em que ela estava foi alvo de um tiroteio americano --um agente italiano saiu morto do incidente.
Hoje, ela pubicou um artigo intitulado "Minha Verdade" no jornal "Il Manifesto", para o qual trabalha. Ela relata que seus seqüestradores alertaram-na que os americanos não queriam que ela voltasse à Itália.
O marido de Sgrena, Pier Scolari, chegou a dizer ontem que não descarta a hipótese de sua mulher ter sido vítima de um atentado. Hoje, porém, a imprensa local, citando fontes do serviço secreto italiano, publica que a Itália descarta completamente tal possibilidade.
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