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22/03/2005
-
20h00
da Folha Online
Com o argumento que Terri Schiavo estava "apagando rapidamente" e que pode morrer a qualquer momento, os advogados dos pais dela tentam reverter a decisão da Justiça que, nesta terça-feira, impediu que o tubo de alimentação fosse reinserido nela.
David Gibbs 3º, advogado de Bob e Mary Schindler --pais de Terri--, disse à 11ª Corte de Apelações em Atlanta que a mulher de 41 anos, que apresenta estado vegetativo persistente há 15 anos, pode morrer antes que a defesa possa fazer uma argumentação completa.
O tubo que leva alimentação a Terri foi retirado na sexta-feira (18). De acordo com médicos, sem nutrição adequada, ela pode viver de uma a duas semanas.
Pedido
Não se sabe quando a corte, que é federal, deve se pronunciar sobre o recurso.
Mesmo antes que o apelo dos pais fosse feito, o marido de Terri e guardião legal dela, Michael Schiavo, havia pedido que a corte não levasse em consideração pedidos de emergência para restaurar a nutrição.
Estado vegetativo
Há 15 anos, o cérebro de Schiavo sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio. Desde então, ela se encontra no que os médicos chamam de estado vegetativo persistente.
O veredicto do juiz vai de encontro à decisão tomada pelo presidente americano, George W. Bush, que promulgou uma lei na madrugada desta segunda-feira, permitindo que os médicos mantenham Terri viva.
O juiz, indicado ao cargo em 1999 pelo ex-presidente Bill Clinton (1993-2001), afirmou que os pais da paciente em coma não deram "um indicativo substancial de sucesso", no julgamento sobre os méritos de seus argumentos. Eles afirmam que a mulher responde a estímulos e pode melhorar com ajuda médica.
As cortes americanas têm mantido o apoio à decisão do marido de levar a eutanásia adiante, sob a alegação de que Terri reiterou várias vezes, antes ficar em estado vegetativo, que não gostaria de ser mantida viva artificialmente --embora Michael não tenha nenhum documento comprovando a alegação.
Com agências internacionais
Leia mais
Entenda a diferença entre coma e estado vegetativo persistente
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Terri Schiavo
Pais de Terri apresentam recurso para reinserção de tubo alimentar
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Com o argumento que Terri Schiavo estava "apagando rapidamente" e que pode morrer a qualquer momento, os advogados dos pais dela tentam reverter a decisão da Justiça que, nesta terça-feira, impediu que o tubo de alimentação fosse reinserido nela.
David Gibbs 3º, advogado de Bob e Mary Schindler --pais de Terri--, disse à 11ª Corte de Apelações em Atlanta que a mulher de 41 anos, que apresenta estado vegetativo persistente há 15 anos, pode morrer antes que a defesa possa fazer uma argumentação completa.
O tubo que leva alimentação a Terri foi retirado na sexta-feira (18). De acordo com médicos, sem nutrição adequada, ela pode viver de uma a duas semanas.
Pedido
Não se sabe quando a corte, que é federal, deve se pronunciar sobre o recurso.
Mesmo antes que o apelo dos pais fosse feito, o marido de Terri e guardião legal dela, Michael Schiavo, havia pedido que a corte não levasse em consideração pedidos de emergência para restaurar a nutrição.
Estado vegetativo
Há 15 anos, o cérebro de Schiavo sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio. Desde então, ela se encontra no que os médicos chamam de estado vegetativo persistente.
O veredicto do juiz vai de encontro à decisão tomada pelo presidente americano, George W. Bush, que promulgou uma lei na madrugada desta segunda-feira, permitindo que os médicos mantenham Terri viva.
O juiz, indicado ao cargo em 1999 pelo ex-presidente Bill Clinton (1993-2001), afirmou que os pais da paciente em coma não deram "um indicativo substancial de sucesso", no julgamento sobre os méritos de seus argumentos. Eles afirmam que a mulher responde a estímulos e pode melhorar com ajuda médica.
As cortes americanas têm mantido o apoio à decisão do marido de levar a eutanásia adiante, sob a alegação de que Terri reiterou várias vezes, antes ficar em estado vegetativo, que não gostaria de ser mantida viva artificialmente --embora Michael não tenha nenhum documento comprovando a alegação.
Com agências internacionais
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