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24/03/2005 - 21h21

Pais de Schiavo dizem que decreto é "única esperança"

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da Folha Online

Após enfrentar uma dupla derrota em cortes americanas nesta quinta-feira, os pais de Terri Schiavo, 41, agora dizem esperar por um decreto do governador da Flórida, Jeb Bush, para que o tubo que leva alimentação a ela seja reinserido.

Shaun Heasley/Reuters
Jovem protesta a favor da reinserção de tubo em Schiavo
Segundo o porta-voz da família Randall Terry, "as esperanças da família estão postas exclusivamente no governador [da Flórida, Jeb] Bush".

Em seu sexto dia sem comida, Terri, que apresenta estado vegetativo há 15 anos, começou a apresentar sinais graves de desnutrição, de acordo com o porta-voz.

O marido e guardião legal dela, Michael, comemorou a decisão. "Nós somos muito gratos à decisão da corte [ele se referia à decisão da Suprema Corte] e acreditamos que ela efetivamente termina com o litígio neste caso", afirmou George Felos, advogado de Michael.

Derrotas

A mais recente derrota para os pais de Schiavo ocorreu quando a corte da Flórida rechaçou uma tentativa de Jeb Bush (republicano) de transferir para o Estado a custódia de Schiavo.

Também hoje, a Suprema Corte rejeitou intervir no caso dela, sem dar explicações.

Na noite de hoje, os pais de Terri foram até uma corte federal em Tampa para tentar um novo pedido de emergência para a reinserção do tubo.

Segundo os médicos que tratam da paciente, ela pode sobreviver no máximo duas semanas sem receber alimentos.

O tubo de alimentação que mantinha Terri viva em um hospital da Flórida foi retirado na sexta-feira (18) por uma decisão que foi tomada pela Suprema Corte.

Em 2003, a Justiça estadual havia decidido por retirar o tubo de alimentação de Terri. Mas o Legislativo da Flórida aprovou, depois, a lei favorável ao governador, que decidiu pelo prolongamento da vida da paciente.

Vida e morte

Bob e Mary Schindler argumentam que sua filha encara uma morte iminente e injusta, baseada apenas na decisão de seu marido Michael Schiavo, que é também seu guardião legal.

Michael defende que Terri, antes de entrar em estado vegetativo, havia reiterado diversas vezes que não gostaria de ser mantida viva artificialmente --mas não pôde comprovar isso.

Com agências internacionais

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