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26/03/2005
-
21h13
da Folha Online
A tragédia que atingiu a família da americana Terri Schiavo, 41, pode não acabar com sua morte: os pais defendem o sepultamento do corpo, enquanto o marido deseja que ela seja cremada.
No dia 18, foi retirado o tubo de alimentação e hidratação de Terri por decisão judicial, a pedido do marido. A justiça rejeitou pedidos dos pais para religar o tubo. Há 15 anos em estado vegetativo, ela está internada em uma clínica em Pinellas Park (Flórida) e pode morrer a qualquer momento.
O marido e responsável legal por Terri, Michael Schiavo, já faz os preparativos para a cremação. Ele quer guardar as cinzas no túmulo da família na Pensilvânia (norte do país), onde os dois cresceram, se conheceram e casaram.
Mas a família de Terri deseja que ela seja sepultada no Estado da Flórida por entender que as pessoas interessadas em visitar seu túmulo moram na região de Pinellas (oeste).
Os pais alegam também que Michael escolheu a cremação "por razões contrárias à doutrina cristã", para desrespeitar o catolicismo de Terri.
Segundo os familiares, a pele e os lábios de Terri estão secos, os olhos ficaram fundos, e ela está totalmente apática. Médicos estimam que Terri possa morrer até a próxima semana. Especialistas dizem que, por se encontrar em estado vegetativo, o processo é quase indolor.
Em fevereiro de 1990, o coração dela parou de bater, e seu cérebro ficou sem oxigênio por alguns minutos, o que foi suficiente para provocar gravíssimo dano cerebral.
O marido diz que, antes da fatalidade, sua mulher dissera várias vezes que jamais gostaria de ser mantida viva artificialmente. O caso provoca tanta polêmica nos EUA também porque imagens antigas de Terri divulgadas atualmente na TV mostram-na de olhos abertos a sorrir e a emitir sons. Parece até responder a estímulos dos pais.
Com agências internacionais
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A tragédia que atingiu a família da americana Terri Schiavo, 41, pode não acabar com sua morte: os pais defendem o sepultamento do corpo, enquanto o marido deseja que ela seja cremada.
No dia 18, foi retirado o tubo de alimentação e hidratação de Terri por decisão judicial, a pedido do marido. A justiça rejeitou pedidos dos pais para religar o tubo. Há 15 anos em estado vegetativo, ela está internada em uma clínica em Pinellas Park (Flórida) e pode morrer a qualquer momento.
O marido e responsável legal por Terri, Michael Schiavo, já faz os preparativos para a cremação. Ele quer guardar as cinzas no túmulo da família na Pensilvânia (norte do país), onde os dois cresceram, se conheceram e casaram.
Mas a família de Terri deseja que ela seja sepultada no Estado da Flórida por entender que as pessoas interessadas em visitar seu túmulo moram na região de Pinellas (oeste).
Os pais alegam também que Michael escolheu a cremação "por razões contrárias à doutrina cristã", para desrespeitar o catolicismo de Terri.
Segundo os familiares, a pele e os lábios de Terri estão secos, os olhos ficaram fundos, e ela está totalmente apática. Médicos estimam que Terri possa morrer até a próxima semana. Especialistas dizem que, por se encontrar em estado vegetativo, o processo é quase indolor.
Em fevereiro de 1990, o coração dela parou de bater, e seu cérebro ficou sem oxigênio por alguns minutos, o que foi suficiente para provocar gravíssimo dano cerebral.
O marido diz que, antes da fatalidade, sua mulher dissera várias vezes que jamais gostaria de ser mantida viva artificialmente. O caso provoca tanta polêmica nos EUA também porque imagens antigas de Terri divulgadas atualmente na TV mostram-na de olhos abertos a sorrir e a emitir sons. Parece até responder a estímulos dos pais.
Com agências internacionais
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