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27/03/2005
-
12h02
da Folha Online
Os médicos que cuidam da americana Terri Schiavo, 41, em estado vegetativo persistente há 15 anos, passaram a ministrar doses de morfina na paciente, para evitar dores, segundo os advogados da família da paciente. Os pais --Bob e Mary Schindler-- desistiram de entrar com qualquer outro recurso judicial para salvar a vida da filha, que não recebe alimentação desde o dia 18, por determinação da Justiça americana.
Segundo colaboradores que estão próximos à família, Terri já tem muitas dificuldades para respirar. A medicação é dada à paciente pois a família diz acreditar na existência de um traço mínimo de consciência em Terri.
Segundo os médicos, Terri poderá sobreviver mais uma semana sem alimentação.
Uma advogada dos Schindler, Barbara Weller, afirmou que Terri "chorou" ao ser abraçada pela mãe no sábado e que ela "sabe o que está acontecendo."
Há 15 anos, o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio. Desde então, ela se encontra no que os médicos chamam de estado vegetativo persistente.
Segundo os médicos, qualquer movimentação da paciente são involuntários.
Derrotas
Na noite deste sábado, os pais de Terri apelaram novamente à Suprema Corte da Flórida, que negou a intervir no caso pela terceira vez. Um pouco antes, A Corte Estadual do Circuito de Pinellas havia negado a reinserção do tubo de alimentação na paciente.
O caso foi julgado pelo juiz estadual George Greer, que tem acompanhado a batalha judicial entre os pais da paciente e seu marido e guardião legal, Michael Schiavo.
Nessa última apelação, os pais de Terri argumentaram que a filha "expressou" o desejo de viver. "Ela chegou a articular o som de duas vogais", dizia o documento preenchido pelos pais. Duas testemunhas presenciaram a "fala" de Terri: sua irmã, Suzanne Vitadamo, e seu tio.
Michael, que defende a morte da mulher, afirma que Terri pediu reiteradas vezes, antes de entrar em estado vegetativo, que sua vida não fosse mantida artificialmente. Não há documentos que comprovem esse pedido. Além disso, ele afirma que foram realizados inúmeros diagnósticos médicos --e nenhum deles dá esperança de melhora à paciente.
As leis do Estado da Flórida dizem que uma pessoa com danos cerebrais graves, e que não tenha deixado instruções expressas sobre seu tratamento, não pode ser desconectada dos aparelhos que mantêm sua vida, a menos que esteja em estado vegetativo.
Com agências internacionais
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Os médicos que cuidam da americana Terri Schiavo, 41, em estado vegetativo persistente há 15 anos, passaram a ministrar doses de morfina na paciente, para evitar dores, segundo os advogados da família da paciente. Os pais --Bob e Mary Schindler-- desistiram de entrar com qualquer outro recurso judicial para salvar a vida da filha, que não recebe alimentação desde o dia 18, por determinação da Justiça americana.
Segundo colaboradores que estão próximos à família, Terri já tem muitas dificuldades para respirar. A medicação é dada à paciente pois a família diz acreditar na existência de um traço mínimo de consciência em Terri.
Segundo os médicos, Terri poderá sobreviver mais uma semana sem alimentação.
Uma advogada dos Schindler, Barbara Weller, afirmou que Terri "chorou" ao ser abraçada pela mãe no sábado e que ela "sabe o que está acontecendo."
Há 15 anos, o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio. Desde então, ela se encontra no que os médicos chamam de estado vegetativo persistente.
Segundo os médicos, qualquer movimentação da paciente são involuntários.
Derrotas
Na noite deste sábado, os pais de Terri apelaram novamente à Suprema Corte da Flórida, que negou a intervir no caso pela terceira vez. Um pouco antes, A Corte Estadual do Circuito de Pinellas havia negado a reinserção do tubo de alimentação na paciente.
O caso foi julgado pelo juiz estadual George Greer, que tem acompanhado a batalha judicial entre os pais da paciente e seu marido e guardião legal, Michael Schiavo.
Nessa última apelação, os pais de Terri argumentaram que a filha "expressou" o desejo de viver. "Ela chegou a articular o som de duas vogais", dizia o documento preenchido pelos pais. Duas testemunhas presenciaram a "fala" de Terri: sua irmã, Suzanne Vitadamo, e seu tio.
Michael, que defende a morte da mulher, afirma que Terri pediu reiteradas vezes, antes de entrar em estado vegetativo, que sua vida não fosse mantida artificialmente. Não há documentos que comprovem esse pedido. Além disso, ele afirma que foram realizados inúmeros diagnósticos médicos --e nenhum deles dá esperança de melhora à paciente.
As leis do Estado da Flórida dizem que uma pessoa com danos cerebrais graves, e que não tenha deixado instruções expressas sobre seu tratamento, não pode ser desconectada dos aparelhos que mantêm sua vida, a menos que esteja em estado vegetativo.
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