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29/03/2005
-
16h26
da Folha Online
Michael Schiavo, marido e guardião legal de Terri Schiavo, 41, afirmou nesta terça-feira que o corpo da mulher será examinado em autópsia para confirmar a existência de uma lesão em seu cérebro, e afastar dúvidas sobre a condição da paciente. Em estado vegetativo persistente há 15 anos, Terri teve o tubo de alimentação que a mantinha viva retirado na sexta-feira (18). Ela pode sobreviver até a próxima sexta-feira, segundo os médicos.
Nesta segunda-feira, George Felos, advogado de Michael, afirmou que o chefe do departamento de Exames Médicos do Condado de Pinellas, John Thogmartin, concordou em fazer a autópsia. A família da paciente também concorda em realizar o exame, segundo o advogado David Gibbs 3º.
Vários especialistas confirmam esse diagnóstico sobre o estado de saúde de Terri. Entretanto, Bob e Mary Schindler --pais da paciente-- afirmam que ela teria um estado menos grave de dano cerebral, denominado "estado de consciência mínima." A contradição é parte de uma briga judicial entre Michael e os Schindler pela vida de Terri, que já dura ao menos sete anos.
Há 15 anos, o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio.
Justiça
A retirada do tubo de alimentação foi determinada pela Justiça americana, atendendo aos apelos de Michael, que defende a posição nos tribunais de que a mulher havia reiterado diversas vezes, antes de entrar em estado vegetativo, que não gostaria que sua vida fosse mantida artificialmente.
Ele também se apóia nos diagnósticos que confirmam o estado vegetativo.
Por outro lado, os pais de Terri afirmam que ela tem consciência e chega, inclusive, a se comunicar com a família. Apesar dos apelos da família à Justiça americana, o veredicto foi mantido.
As leis do Estado da Flórida dizem que uma pessoa com danos cerebrais graves, e que não tenha deixado instruções expressas sobre seu tratamento, não pode ser desconectada dos aparelhos que mantêm sua vida, a menos que esteja em estado vegetativo.
Morte
O reverendo Jesse Jackson chegou nesta terça-feira pela manhã a Pinellas Park (oeste de Flórida) para se reunir com os familiares de Terri.
"Rezamos por um milagre porque acreditamos em milagres", disse Jackson.
Terri está cada vez mais próxima da morte. Seu ritmo respiratório é alterado e já deixou de urinar, pois o corpo deve estar acumulando toxinas geradas pela falta de alimentos e água no organismo.
De acordo com Felos, o processo vai durar, no máximo, mais dois ou três dias.
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Michael Schiavo, marido e guardião legal de Terri Schiavo, 41, afirmou nesta terça-feira que o corpo da mulher será examinado em autópsia para confirmar a existência de uma lesão em seu cérebro, e afastar dúvidas sobre a condição da paciente. Em estado vegetativo persistente há 15 anos, Terri teve o tubo de alimentação que a mantinha viva retirado na sexta-feira (18). Ela pode sobreviver até a próxima sexta-feira, segundo os médicos.
Nesta segunda-feira, George Felos, advogado de Michael, afirmou que o chefe do departamento de Exames Médicos do Condado de Pinellas, John Thogmartin, concordou em fazer a autópsia. A família da paciente também concorda em realizar o exame, segundo o advogado David Gibbs 3º.
Vários especialistas confirmam esse diagnóstico sobre o estado de saúde de Terri. Entretanto, Bob e Mary Schindler --pais da paciente-- afirmam que ela teria um estado menos grave de dano cerebral, denominado "estado de consciência mínima." A contradição é parte de uma briga judicial entre Michael e os Schindler pela vida de Terri, que já dura ao menos sete anos.
Há 15 anos, o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio.
Justiça
A retirada do tubo de alimentação foi determinada pela Justiça americana, atendendo aos apelos de Michael, que defende a posição nos tribunais de que a mulher havia reiterado diversas vezes, antes de entrar em estado vegetativo, que não gostaria que sua vida fosse mantida artificialmente.
Ele também se apóia nos diagnósticos que confirmam o estado vegetativo.
Por outro lado, os pais de Terri afirmam que ela tem consciência e chega, inclusive, a se comunicar com a família. Apesar dos apelos da família à Justiça americana, o veredicto foi mantido.
As leis do Estado da Flórida dizem que uma pessoa com danos cerebrais graves, e que não tenha deixado instruções expressas sobre seu tratamento, não pode ser desconectada dos aparelhos que mantêm sua vida, a menos que esteja em estado vegetativo.
Morte
O reverendo Jesse Jackson chegou nesta terça-feira pela manhã a Pinellas Park (oeste de Flórida) para se reunir com os familiares de Terri.
"Rezamos por um milagre porque acreditamos em milagres", disse Jackson.
Terri está cada vez mais próxima da morte. Seu ritmo respiratório é alterado e já deixou de urinar, pois o corpo deve estar acumulando toxinas geradas pela falta de alimentos e água no organismo.
De acordo com Felos, o processo vai durar, no máximo, mais dois ou três dias.
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