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31/03/2005
-
00h38
da Folha Online
Os pais de Terri Schiavo levaram o caso mais uma vez à Suprema Corte dos EUA na noite desta quarta-feira. Eles pediram que fosse dada uma ordem de emergência para que o tubo de alimentação fosse reinserido em sua filha. Por ordem da Justiça, o tubo que a alimentava foi retirado no dia 18.
"À luz da magnitude do que está em julgamento e da urgência da ação requerida, a assistência obrigatória deve ser imediatamente garantida e o tubo de alimentação de Terri Schiavo deve ser reinserido para que esta corte possa revisar o caso com propriedade", diz um trecho do requerimento de 19 páginas enviado pelos advogados da família à Suprema Corte dos EUA.
O requerimento chegou à Suprema Cortes horas depois de o 11º Circuito da Corte de Apelações de Atlanta ter rejeitado mais uma vez o pedido para que o tubo fosse reconectado.
A corte tinha concordado em realizar uma revisão do caso a pedido dos pais de Schiavo, Bob e Mary Shindler.
A mesma corte já havia rejeitado três vezes na última semana os apelos dos Schindlers. "Qualquer outra ação da nossa corte ou da corte do distrito será imprópria", disse o juiz Stanley F. Birch Jr., em comunicado.
Fraqueza
Os médicos que acompanham Terri disseram que ela poderá viver até sexta-feira (1) sem alimentação. Segundo os familiares, ela está muito fraca, e há pouco tempo para fazer qualquer intervenção.
Há 15 anos, o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio.
Justiça
A luta da família de Terri contra Michael Schiavo, seu marido e guardião legal, movimentou toda a sociedade americana. Até mesmo o Congresso dos Estados Unidos e o presidente George W. Bush já intercederam na briga judicial.
Michael afirma que a mulher disse repetidas vezes --antes de entrar em estado vegetativo-- que não gostaria que sua vida fosse mantida artificialmente. Além disso, ele defende a posição dos médicos que dizem que o estado de saúde de Terri --vegetativo persistente-- é irreversível.
Entretanto, Bob e Mary Schindler afirmam que ela teria um estado menos grave de dano cerebral, denominado 'estado de consciência mínima', e defendem sua sobrevivência.
Antes, a família de Terri havia anunciado o fim da disputa judicial sobre a manutenção da vida da paciente. Ao longo dos sete anos de briga, os tribunais americanos sempre decidiram a favor do marido de Terri.
Com agências internacionais
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"À luz da magnitude do que está em julgamento e da urgência da ação requerida, a assistência obrigatória deve ser imediatamente garantida e o tubo de alimentação de Terri Schiavo deve ser reinserido para que esta corte possa revisar o caso com propriedade", diz um trecho do requerimento de 19 páginas enviado pelos advogados da família à Suprema Corte dos EUA.
O requerimento chegou à Suprema Cortes horas depois de o 11º Circuito da Corte de Apelações de Atlanta ter rejeitado mais uma vez o pedido para que o tubo fosse reconectado.
A corte tinha concordado em realizar uma revisão do caso a pedido dos pais de Schiavo, Bob e Mary Shindler.
A mesma corte já havia rejeitado três vezes na última semana os apelos dos Schindlers. "Qualquer outra ação da nossa corte ou da corte do distrito será imprópria", disse o juiz Stanley F. Birch Jr., em comunicado.
Fraqueza
Os médicos que acompanham Terri disseram que ela poderá viver até sexta-feira (1) sem alimentação. Segundo os familiares, ela está muito fraca, e há pouco tempo para fazer qualquer intervenção.
Há 15 anos, o cérebro de Terri sofreu graves danos porque seu coração parou de bater por alguns minutos --provavelmente devido a uma parada cardíaca causada por deficiência de potássio.
Justiça
A luta da família de Terri contra Michael Schiavo, seu marido e guardião legal, movimentou toda a sociedade americana. Até mesmo o Congresso dos Estados Unidos e o presidente George W. Bush já intercederam na briga judicial.
Michael afirma que a mulher disse repetidas vezes --antes de entrar em estado vegetativo-- que não gostaria que sua vida fosse mantida artificialmente. Além disso, ele defende a posição dos médicos que dizem que o estado de saúde de Terri --vegetativo persistente-- é irreversível.
Entretanto, Bob e Mary Schindler afirmam que ela teria um estado menos grave de dano cerebral, denominado 'estado de consciência mínima', e defendem sua sobrevivência.
Antes, a família de Terri havia anunciado o fim da disputa judicial sobre a manutenção da vida da paciente. Ao longo dos sete anos de briga, os tribunais americanos sempre decidiram a favor do marido de Terri.
Com agências internacionais
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