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01/04/2005
-
14h27
da Folha Online
O papa João Paulo 2º permanece inconsciente, teve bloqueio completo de suas funções renais e não há mais possibilidade de fazer uma diálise. A imprensa italiana trata o quadro clínico como irreversível.
O estado de saúde do papa piorou no início da noite desta sexta, de acordo com o último boletim divulgado pelo Vaticano. A respiração do papa é quase superficial.
Fontes médicas afirmam que não há mais esperança de recuperação, segundo o "La Repubblica", que escreve em sua manchete: "O papa está morrendo". O "Corriere della Sera" publicou uma edição extra na internet para informar que a saúde do papa se deteriorou.
O quadro de saúde do papa piorou hoje após uma parada cardíaca que aconteceu nesta madrugada. O próprio papa pediu para não ser levado para o hospital Gemelli, em Roma, onde foi internado duas vezes neste ano, disse o porta-voz do Vaticano, Joaquin Navarro-Valls.
De acordo com boletim divugado pela manhã, o papa se mantinha lúcido e consciente. Ele permanece em seu apartamento no Vaticano, cercado pelos colaboradores mais próximos e assistido por uma equipe de cinco médicos e enfermeiros.
De acordo com o Vaticano, o papa participou de uma missa realizada na manhã desta sexta-feira e recebeu colaboradores próximos, como os cardeais Angelo Sodano, Camillo Ruini, Joseph Ratzinger e Edmund Szoka, além dos arcebispos Leonardo Sandri e Giovanni Lajolo.
O papa teria pedido a um de seus colaboradores para que lesse as quatorze estações da via-crúcis, e feito o sinal da cruz durante as orações desta manhã.
"O papa está lúcido, consciente e sereno", disse Navarro-Valls, acrescentando que a piora do papa durante esta madrugada foi marcada pela instabilidade da pressão sangüínea do sumo pontífice.
Após enfrentar duas internações no hospital Gemelli, em Roma, em fevereiro, a condição de saúde do papa piorou nesta quinta-feira, quando médicos detectaram uma infecção urinária que causou febre alta no sumo pontífice. Apesar de ter reagido bem aos antibióticos, segundo o Vaticano, o papa acabou sofrendo uma parada cardíaca, e sua infecção tornou-se generalizada, agravando ainda mais seu quadro de saúde.
Mesmo sob perspectivas tão instáveis a respeito da saúde do sumo pontífice, o Vaticano negou nesta sexta-feira rumores divulgados pela imprensa italiana que diziam que o papa estava em coma. Ao negar a informação, que chamou de "um jogo", Navarro-Valls levou um pouco de alívio a milhares de fiéis que permanecem em frente ao Vaticano em busca de notícias sobre a saúde de João Paulo 2º.
As pessoas passaram a se reunir nesta quinta-feira, quando as notícias sobre a saúde do papa começaram a aparecer. Autorizados a se aproximar da praça São Pedro pela polícia, alguns dos peregrinos se ajoelhavam, enquanto outros se preparavam para a vigília noturna enrolando-se em cobertores.
A polícia de Roma estima que centenas de milhares de peregrinos devam chegar à cidade nos próximos dias. "Estamos cercando a área ao redor do Vaticano e a polícia estará presente nos aeroportos e nas estações de trem para ajudar os peregrinos a se moverem pela cidade", disse hoje o prefeito de Roma, Achille Serra.
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O papa João Paulo 2º permanece inconsciente, teve bloqueio completo de suas funções renais e não há mais possibilidade de fazer uma diálise. A imprensa italiana trata o quadro clínico como irreversível.
O estado de saúde do papa piorou no início da noite desta sexta, de acordo com o último boletim divulgado pelo Vaticano. A respiração do papa é quase superficial.
Fontes médicas afirmam que não há mais esperança de recuperação, segundo o "La Repubblica", que escreve em sua manchete: "O papa está morrendo". O "Corriere della Sera" publicou uma edição extra na internet para informar que a saúde do papa se deteriorou.
O quadro de saúde do papa piorou hoje após uma parada cardíaca que aconteceu nesta madrugada. O próprio papa pediu para não ser levado para o hospital Gemelli, em Roma, onde foi internado duas vezes neste ano, disse o porta-voz do Vaticano, Joaquin Navarro-Valls.
De acordo com boletim divugado pela manhã, o papa se mantinha lúcido e consciente. Ele permanece em seu apartamento no Vaticano, cercado pelos colaboradores mais próximos e assistido por uma equipe de cinco médicos e enfermeiros.
Alessandra Tarantino/AP |
Grupo de jovens reza por recuperação do papa na praça São Pedro, no Vaticano |
De acordo com o Vaticano, o papa participou de uma missa realizada na manhã desta sexta-feira e recebeu colaboradores próximos, como os cardeais Angelo Sodano, Camillo Ruini, Joseph Ratzinger e Edmund Szoka, além dos arcebispos Leonardo Sandri e Giovanni Lajolo.
O papa teria pedido a um de seus colaboradores para que lesse as quatorze estações da via-crúcis, e feito o sinal da cruz durante as orações desta manhã.
"O papa está lúcido, consciente e sereno", disse Navarro-Valls, acrescentando que a piora do papa durante esta madrugada foi marcada pela instabilidade da pressão sangüínea do sumo pontífice.
Após enfrentar duas internações no hospital Gemelli, em Roma, em fevereiro, a condição de saúde do papa piorou nesta quinta-feira, quando médicos detectaram uma infecção urinária que causou febre alta no sumo pontífice. Apesar de ter reagido bem aos antibióticos, segundo o Vaticano, o papa acabou sofrendo uma parada cardíaca, e sua infecção tornou-se generalizada, agravando ainda mais seu quadro de saúde.
Mesmo sob perspectivas tão instáveis a respeito da saúde do sumo pontífice, o Vaticano negou nesta sexta-feira rumores divulgados pela imprensa italiana que diziam que o papa estava em coma. Ao negar a informação, que chamou de "um jogo", Navarro-Valls levou um pouco de alívio a milhares de fiéis que permanecem em frente ao Vaticano em busca de notícias sobre a saúde de João Paulo 2º.
As pessoas passaram a se reunir nesta quinta-feira, quando as notícias sobre a saúde do papa começaram a aparecer. Autorizados a se aproximar da praça São Pedro pela polícia, alguns dos peregrinos se ajoelhavam, enquanto outros se preparavam para a vigília noturna enrolando-se em cobertores.
A polícia de Roma estima que centenas de milhares de peregrinos devam chegar à cidade nos próximos dias. "Estamos cercando a área ao redor do Vaticano e a polícia estará presente nos aeroportos e nas estações de trem para ajudar os peregrinos a se moverem pela cidade", disse hoje o prefeito de Roma, Achille Serra.
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