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04/04/2005
-
01h56
da Folha Online
A imprensa britânica prestou, nesta segunda-feira, homenagens a João Paulo 2º, considerado um dos maiores papas da história da Igreja Católica, sem deixar de destacar os erros do pontífice.
João Paulo 2º era um personagem "complexo e paradoxo", afirma o jornal "The Guardian", em seu editorial. "Sua influência vai superar a sua vida e trará a direção futura da Igreja Católica".
Para o "The Guardian", o papa "utilizou sua peregrinação e a comunicação de massas para projetar um novo significado ao título de santo padre. [...] Ele humanizou e modernizou sua função e não a sua igreja".
O jornal também homenageou João Paulo 2º por suas realizações, como o seu papel no fim da Guerra Fria.
Como erros, o "The Guardian" menciona a sua dura oposição ao uso de preservativos e a sua gestão em relação à questão de acusações de pedofilia e abusos sexuais por membros da igreja.
Para o "Financial Times", João Paulo 2º foi a fonte de liberdade para o fim da Guerra Fria. "Visto pela maioria como reacionário, sua insistência pela relação com a verdade eterna enviou um sinal claro de uma época de relativismo moral", afirmou o jornal em seu editorial.
O diário também cita questões como a oposição do papa à pena de morte e à guerra no Iraque e a defesa dos direitos humanos. O "Financial Times" chama a atenção para o fato de João Paulo 2º ter descartado o debate de temas como o casamento de sacerdotes, a ordenação de mulheres e os métodos contraceptivos.
Com agências internacionais
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Imprensa britânica homenageia João Paulo 2º
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A imprensa britânica prestou, nesta segunda-feira, homenagens a João Paulo 2º, considerado um dos maiores papas da história da Igreja Católica, sem deixar de destacar os erros do pontífice.
João Paulo 2º era um personagem "complexo e paradoxo", afirma o jornal "The Guardian", em seu editorial. "Sua influência vai superar a sua vida e trará a direção futura da Igreja Católica".
Para o "The Guardian", o papa "utilizou sua peregrinação e a comunicação de massas para projetar um novo significado ao título de santo padre. [...] Ele humanizou e modernizou sua função e não a sua igreja".
O jornal também homenageou João Paulo 2º por suas realizações, como o seu papel no fim da Guerra Fria.
Como erros, o "The Guardian" menciona a sua dura oposição ao uso de preservativos e a sua gestão em relação à questão de acusações de pedofilia e abusos sexuais por membros da igreja.
Para o "Financial Times", João Paulo 2º foi a fonte de liberdade para o fim da Guerra Fria. "Visto pela maioria como reacionário, sua insistência pela relação com a verdade eterna enviou um sinal claro de uma época de relativismo moral", afirmou o jornal em seu editorial.
O diário também cita questões como a oposição do papa à pena de morte e à guerra no Iraque e a defesa dos direitos humanos. O "Financial Times" chama a atenção para o fato de João Paulo 2º ter descartado o debate de temas como o casamento de sacerdotes, a ordenação de mulheres e os métodos contraceptivos.
Com agências internacionais
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