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06/04/2005
-
13h44
da Folha Online
Ao menos 800 pessoas participaram nesta terça-feira da missa realizada por Bob e Mary Schindler, em memória de Terri Schiavo, filha do casal, que morreu em 31 de março último, após ter passado 15 anos em estado vegetativo persistente. Sua morte foi determinada pela Justiça americana, que ordenou a retirada do tubo de alimentação da paciente --que a mantinha viva-- em 18 de março.
Uma mesa foi colocada ao lado do altar, com fotos de Terri. Algumas, da na década de 80, antes que ela sofresse a parada cardíaca que ocasionou a lesão cerebral irreversível, e outras, retratando seus últimos anos de vida. Havia também imagens e um busto do papa João Paulo 2º, morto no sábado (2).
O marido de Terri, Michael Schiavo, que foi seu guardião legal, determinou que sua mulher fosse cremada, e suas cinzas enviadas ao jazigo que a família dele mantém na Pensilvânia, Estado onde Terri cresceu, e cenário dos primeiros encontros do casal.
Michael ainda não informou quando ocorrerá a cerimônia. Antes, ele deve notificar judicialmente a família de Terri, que se opõe à cremação. Seus pais pediram para que ela fosse enterrada na Flórida.
Terri morreu após uma longa batalha judicial entre seus pais e seu marido. Michael defendia a morte da mulher, alegando que ela, antes de sofrer a lesão cerebral, havia pedido reiteradas vezes para que sua vida não fosse mantida artificialmente. O advogado de Michael, George Felos, também baseou sua argumentação nos laudos médicos que apontavam a condição de saúde de Terri como "irreversível".
Já os pais de Terri lutaram contra a morte da filha, e defendiam a posição de que Terri não estava em estado vegetativo, e sim mantinha um estado mínimo de consciência. Eles também afirmavam que a paciente recebesse o tratamento terapêutico correto, poderia subverter seu quadro.
O caso envolveu toda a sociedade americana, o Congresso, a Suprema Corte dos Estados Unidos, o presidente George W. Bush e até o Vaticano, que era contra a morte da paciente.
Terri sofreu uma lesão cerebral aos 26 anos, devido a uma parada cardíaca que bloqueou a oxigenação de seu cérebro, fazendo com que ela entrasse em estado vegetativo persistente.
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800 participam de missa em memória de Terri Schiavo
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Ao menos 800 pessoas participaram nesta terça-feira da missa realizada por Bob e Mary Schindler, em memória de Terri Schiavo, filha do casal, que morreu em 31 de março último, após ter passado 15 anos em estado vegetativo persistente. Sua morte foi determinada pela Justiça americana, que ordenou a retirada do tubo de alimentação da paciente --que a mantinha viva-- em 18 de março.
Uma mesa foi colocada ao lado do altar, com fotos de Terri. Algumas, da na década de 80, antes que ela sofresse a parada cardíaca que ocasionou a lesão cerebral irreversível, e outras, retratando seus últimos anos de vida. Havia também imagens e um busto do papa João Paulo 2º, morto no sábado (2).
O marido de Terri, Michael Schiavo, que foi seu guardião legal, determinou que sua mulher fosse cremada, e suas cinzas enviadas ao jazigo que a família dele mantém na Pensilvânia, Estado onde Terri cresceu, e cenário dos primeiros encontros do casal.
Michael ainda não informou quando ocorrerá a cerimônia. Antes, ele deve notificar judicialmente a família de Terri, que se opõe à cremação. Seus pais pediram para que ela fosse enterrada na Flórida.
Terri morreu após uma longa batalha judicial entre seus pais e seu marido. Michael defendia a morte da mulher, alegando que ela, antes de sofrer a lesão cerebral, havia pedido reiteradas vezes para que sua vida não fosse mantida artificialmente. O advogado de Michael, George Felos, também baseou sua argumentação nos laudos médicos que apontavam a condição de saúde de Terri como "irreversível".
Já os pais de Terri lutaram contra a morte da filha, e defendiam a posição de que Terri não estava em estado vegetativo, e sim mantinha um estado mínimo de consciência. Eles também afirmavam que a paciente recebesse o tratamento terapêutico correto, poderia subverter seu quadro.
O caso envolveu toda a sociedade americana, o Congresso, a Suprema Corte dos Estados Unidos, o presidente George W. Bush e até o Vaticano, que era contra a morte da paciente.
Terri sofreu uma lesão cerebral aos 26 anos, devido a uma parada cardíaca que bloqueou a oxigenação de seu cérebro, fazendo com que ela entrasse em estado vegetativo persistente.
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