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19/04/2005
-
16h34
RODRIGO WERNECK
Colaboração para a Folha Online, de Roma
Uma bandeira do Brasil tremulando a poucos metros da sacada da basílica de São Pedro dividiu as atenções da multidão, que aguardava a benção do novo papa, o alemão Joseph Ratzinger, o Bento 16. Antes do anúncio, cerca de 100 brasileiros ainda acreditavam que teriam o privilégio de serem os primeiros a saudar um pontífice compatriota.
Durante a espera pela revelação da identidade do novo papa, a animada "comunidade brasileira" da praça de São Pedro puxava o grito de habemus papam, seguido pela multidão globalizada ao redor. O grupo reunia turistas, brasileiros radicados em Roma e, principalmente, religiosos.
Amigo pessoal de dom José Freire Falcão, cardeal-arcebispo de Brasília, o padre Marcone Ferreira torcia quieto pela improvável indicação de seu superior. "Viemos juntos para cá, mas ele disse que seria impossível voltar como papa. Mas, quem sabe? Seria a grande emoção da minha vida", disse o religioso.
Já Juscelino Junior, gaúcho residente em Roma, que segurava a bandeira brasileira, preferia acreditar na eleição de um papa que teria "o mesmo amor
pelo Brasil que teve João Paulo 2º". "[A bandeira] É para que ele comece a gostar [dos brasileiros] a partir de hoje", afirmou.
Pela animação, a comunidade brasileira atraiu também pessoas de outras nacionalidades. Italiano apaixonado pelo Brasil, o aposentado Alberto Frosi exibia, entusiasmado, uma carta endereçada ao Consulado do Brasil na Itália em que pedia visto para residir "neste país maravilhoso". "Meu sonho é morar no Brasil. Passei três meses em Maceió (AL) e quero voltar o mais rápido possível. Tomara que o papa venha da terra de vocês", disse.
Com o resultado do conclave enfim tornado público, o grito do grupo de brasileiros passou para "Bento de Deus", em alusão ao "João de Deus" que marcou as passagens de João Paulo 2º pelo país.
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Colaboração para a Folha Online, de Roma
Uma bandeira do Brasil tremulando a poucos metros da sacada da basílica de São Pedro dividiu as atenções da multidão, que aguardava a benção do novo papa, o alemão Joseph Ratzinger, o Bento 16. Antes do anúncio, cerca de 100 brasileiros ainda acreditavam que teriam o privilégio de serem os primeiros a saudar um pontífice compatriota.
Durante a espera pela revelação da identidade do novo papa, a animada "comunidade brasileira" da praça de São Pedro puxava o grito de habemus papam, seguido pela multidão globalizada ao redor. O grupo reunia turistas, brasileiros radicados em Roma e, principalmente, religiosos.
Amigo pessoal de dom José Freire Falcão, cardeal-arcebispo de Brasília, o padre Marcone Ferreira torcia quieto pela improvável indicação de seu superior. "Viemos juntos para cá, mas ele disse que seria impossível voltar como papa. Mas, quem sabe? Seria a grande emoção da minha vida", disse o religioso.
Já Juscelino Junior, gaúcho residente em Roma, que segurava a bandeira brasileira, preferia acreditar na eleição de um papa que teria "o mesmo amor
pelo Brasil que teve João Paulo 2º". "[A bandeira] É para que ele comece a gostar [dos brasileiros] a partir de hoje", afirmou.
Pela animação, a comunidade brasileira atraiu também pessoas de outras nacionalidades. Italiano apaixonado pelo Brasil, o aposentado Alberto Frosi exibia, entusiasmado, uma carta endereçada ao Consulado do Brasil na Itália em que pedia visto para residir "neste país maravilhoso". "Meu sonho é morar no Brasil. Passei três meses em Maceió (AL) e quero voltar o mais rápido possível. Tomara que o papa venha da terra de vocês", disse.
Com o resultado do conclave enfim tornado público, o grito do grupo de brasileiros passou para "Bento de Deus", em alusão ao "João de Deus" que marcou as passagens de João Paulo 2º pelo país.
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