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19/04/2005
-
22h39
da France Presse, em San Francisco
Os homossexuais dos Estados Unidos não demoraram a mostrar sua decepção e tristeza com o anúncio nesta terça-feira da eleição do cardeal Joseph Ratzinger para conduzir a Igreja Católica.
A escolha de Ratzinger "deixa bem claro o rumo que a igreja tomará", disse o reverendo Paul Fairley, da Igreja Metropolitana de San Francisco, que fica no distrito de Castro, considerado um reduto dos gays na cidade.
"Ele não será um papa comum", garantiu o reverendo, que atualmente lidera uma igreja que acolhe gays e lésbicas e promove a inclusão de mulheres nos cargos eclesiásticos.
Segundo Fairley, os membros da comunidade homossexual consideram fundamental que a Igreja Católica comece a pregar sobre a importância do uso do preservativo para se proteger da Aids.
Com a eleição do papa alemão, porém, "não acho que haja nenhuma mudança na igreja que apóie a teoria de que os preservativos devem ser utilizados nas relações sexuais", disse o reverendo.
"Isso significa que deveremos redobrar nossos esforços para fazer justiça para homossexuais e lésbicas (...) Será ainda mais difícil encontrar aliados na igreja, mas eles existem", afirmou, acreditando que, no futuro, esta divisão possa gerar um movimento e um confronto, benéficos para a instituição.
"Esta é uma grande oportunidade. A adversidade precede, geralmente, a mudança. Essa é, pelo menos, a história do cristianismo", completou.
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Os homossexuais dos Estados Unidos não demoraram a mostrar sua decepção e tristeza com o anúncio nesta terça-feira da eleição do cardeal Joseph Ratzinger para conduzir a Igreja Católica.
A escolha de Ratzinger "deixa bem claro o rumo que a igreja tomará", disse o reverendo Paul Fairley, da Igreja Metropolitana de San Francisco, que fica no distrito de Castro, considerado um reduto dos gays na cidade.
"Ele não será um papa comum", garantiu o reverendo, que atualmente lidera uma igreja que acolhe gays e lésbicas e promove a inclusão de mulheres nos cargos eclesiásticos.
Segundo Fairley, os membros da comunidade homossexual consideram fundamental que a Igreja Católica comece a pregar sobre a importância do uso do preservativo para se proteger da Aids.
Com a eleição do papa alemão, porém, "não acho que haja nenhuma mudança na igreja que apóie a teoria de que os preservativos devem ser utilizados nas relações sexuais", disse o reverendo.
"Isso significa que deveremos redobrar nossos esforços para fazer justiça para homossexuais e lésbicas (...) Será ainda mais difícil encontrar aliados na igreja, mas eles existem", afirmou, acreditando que, no futuro, esta divisão possa gerar um movimento e um confronto, benéficos para a instituição.
"Esta é uma grande oportunidade. A adversidade precede, geralmente, a mudança. Essa é, pelo menos, a história do cristianismo", completou.
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