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24/04/2005
-
13h48
RODRIGO WERNECK
Colaboração para a Folha Online, de Roma
A primeira missa pública do alemão Joseph Ratzinger, 78, mudou o perfil da multidão que se forma na praça de São Pedro desde a morte do papa João Paulo 2o, em 2 de abril Neste domingo, pela primeira vez as bandeiras da Alemanha eram maioria nas mãos de fiéis e peregrinos do mundo inteiro, não somente alemães.
O médico Mark Sammer, de Munique, arriscou uma comparação de Bento 16 com Michael Schumacher, o piloto alemão heptacampeão de Fórmula 1.
"Depois do (Michael) Schumacher ganhar a torcida dos italianos correndo pela Ferrari, agora chegou a hora de o Bento 16 conquistar a fé deles", disse.
A nacionalidade de Bento 16 determinou ainda uma mudança na "língua oficial" do público. No lugar do polonês de Karol Josef Wojtyla, agora o alemão era o idioma mais falado na praça.
A italiana Valeria Collina, funcionária de uma lanchonete próxima ao Vaticano, conta que teve de aprender rápido algumas palavras em alemão para não perder clientes. "O dono daqui trouxe um dicionário para eu saber o que falar com eles", disse.
Para atender os conterrâneos de Ratzinger nas ruas e estações de trem e metrô, a prefeitura de Roma chegou a contratar interpretes que falem o alemão. As autoridades italianas esperavam a presença em Roma de 100 mil alemães neste domingo.
Com mais tempo para se preparar, o cerimonial do Vaticano também alterou a organização das missas na praça de São Pedro. O local foi dividido em setores delimitados por grades cujo acesso era controlado por policiais, para evitar a superlotação.
No meio dos setores, foram formados corredores por onde presbíteros puderam levar hóstias ao público no momento da comunhão, o que acontecia com dificuldades em missas anteriores, como a do funeral de João Paulo 2º.
O visual da praça São Pedro, por sua vez, ganhou o enfeite inédito de cerca de 20 mil flores.
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Colaboração para a Folha Online, de Roma
A primeira missa pública do alemão Joseph Ratzinger, 78, mudou o perfil da multidão que se forma na praça de São Pedro desde a morte do papa João Paulo 2o, em 2 de abril Neste domingo, pela primeira vez as bandeiras da Alemanha eram maioria nas mãos de fiéis e peregrinos do mundo inteiro, não somente alemães.
O médico Mark Sammer, de Munique, arriscou uma comparação de Bento 16 com Michael Schumacher, o piloto alemão heptacampeão de Fórmula 1.
"Depois do (Michael) Schumacher ganhar a torcida dos italianos correndo pela Ferrari, agora chegou a hora de o Bento 16 conquistar a fé deles", disse.
A nacionalidade de Bento 16 determinou ainda uma mudança na "língua oficial" do público. No lugar do polonês de Karol Josef Wojtyla, agora o alemão era o idioma mais falado na praça.
A italiana Valeria Collina, funcionária de uma lanchonete próxima ao Vaticano, conta que teve de aprender rápido algumas palavras em alemão para não perder clientes. "O dono daqui trouxe um dicionário para eu saber o que falar com eles", disse.
Para atender os conterrâneos de Ratzinger nas ruas e estações de trem e metrô, a prefeitura de Roma chegou a contratar interpretes que falem o alemão. As autoridades italianas esperavam a presença em Roma de 100 mil alemães neste domingo.
Com mais tempo para se preparar, o cerimonial do Vaticano também alterou a organização das missas na praça de São Pedro. O local foi dividido em setores delimitados por grades cujo acesso era controlado por policiais, para evitar a superlotação.
No meio dos setores, foram formados corredores por onde presbíteros puderam levar hóstias ao público no momento da comunhão, o que acontecia com dificuldades em missas anteriores, como a do funeral de João Paulo 2º.
O visual da praça São Pedro, por sua vez, ganhou o enfeite inédito de cerca de 20 mil flores.
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