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12/05/2005
-
08h50
da Folha Online
Um carro-bomba explodiu perto de um mercado na capital iraquiana, Bagdá, nesta quinta-feira, matando 12 pessoas. Esse foi o último atentado de uma escalada de violência que já deixou mais de 400 mortos nas duas últimas semanas, desde a nomeação do novo governo iraquiano.
Segundo a polícia, a explosão deixou 56 feridos. Chamas e fumaça negra subiam pelo céu no bairro xiita de Nova Bagdá, onde aconteceu o ataques. Vários homens choravam, ao encontrar os corpos após a explosão.
Insurgentes sunitas têm aumentado os ataques contra alvos xiitas, o que está levando algumas autoridades do país a considerarem a irrupção de uma guerra civil.
As eleições de 30 de janeiro último mudaram dramaticamente a estrutura de poder do Iraque, com a ascensão dos xiitas e curdos ao poder. Enquanto o país foi governado pelo ex-ditador Saddam Hussein, eram os sunitas --minoria-- que tinham o comando político do país. As outras duas facções religiosas eram oprimidas durante esse período.
Com as eleições, os sunitas ficaram com apenas 17 lugares dos 275 assentos da Assembléia Nacional iraquiana. O primeiro-ministro Ibrahim al Jaafari e os líderes curdos já ofereceram vários cargos a políticos sunitas no novo gabinete iraquiano, na tentativa de manter um equilíbrio de poder.
Mortes
Só nesta quarta-feira, quatro ataques suicidas na capital e no norte do Iraque deixaram ao menos 73 pessoas.
Há dois dias, o Exército americano afirmou ter matado mais de cem pessoas nas primeiras 48 horas de uma ofensiva contra os insurgentes na Província de Al Anbar, a oeste do país.
Nesta terça-feira, o Senado americano aprovou por unanimidade uma verba de emergência de US$ 82 bilhões para financiar as operações militares no Iraque e no Afeganistão.
Os fundos adicionais vão ser destinados a financiar as operações militares até o fim do ano fiscal de 2005, que termina no dia 30 de setembro.
Com agências internacionais
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Comentário: O preço da democracia no Iraque
Especial
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Carro-bomba mata 12 pessoas em mercado de Bagdá
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Um carro-bomba explodiu perto de um mercado na capital iraquiana, Bagdá, nesta quinta-feira, matando 12 pessoas. Esse foi o último atentado de uma escalada de violência que já deixou mais de 400 mortos nas duas últimas semanas, desde a nomeação do novo governo iraquiano.
Segundo a polícia, a explosão deixou 56 feridos. Chamas e fumaça negra subiam pelo céu no bairro xiita de Nova Bagdá, onde aconteceu o ataques. Vários homens choravam, ao encontrar os corpos após a explosão.
Insurgentes sunitas têm aumentado os ataques contra alvos xiitas, o que está levando algumas autoridades do país a considerarem a irrupção de uma guerra civil.
As eleições de 30 de janeiro último mudaram dramaticamente a estrutura de poder do Iraque, com a ascensão dos xiitas e curdos ao poder. Enquanto o país foi governado pelo ex-ditador Saddam Hussein, eram os sunitas --minoria-- que tinham o comando político do país. As outras duas facções religiosas eram oprimidas durante esse período.
Com as eleições, os sunitas ficaram com apenas 17 lugares dos 275 assentos da Assembléia Nacional iraquiana. O primeiro-ministro Ibrahim al Jaafari e os líderes curdos já ofereceram vários cargos a políticos sunitas no novo gabinete iraquiano, na tentativa de manter um equilíbrio de poder.
Mortes
Só nesta quarta-feira, quatro ataques suicidas na capital e no norte do Iraque deixaram ao menos 73 pessoas.
Há dois dias, o Exército americano afirmou ter matado mais de cem pessoas nas primeiras 48 horas de uma ofensiva contra os insurgentes na Província de Al Anbar, a oeste do país.
Nesta terça-feira, o Senado americano aprovou por unanimidade uma verba de emergência de US$ 82 bilhões para financiar as operações militares no Iraque e no Afeganistão.
Os fundos adicionais vão ser destinados a financiar as operações militares até o fim do ano fiscal de 2005, que termina no dia 30 de setembro.
Com agências internacionais
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