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01/06/2005
-
08h22
da Folha Online
Ao menos 20 pessoas morreram e dezenas ficaram feridas em um atentado suicida ocorrido nesta quarta-feira em uma mesquita em Candahar, ao sul do Afeganistão, durante o funeral de um clérigo muçulmano.
Centenas de pessoas estavam dentro da mesquita no centro de Candahar quando o homem-bomba se explodiu. O porta-voz do Ministério do Interior afegão, Latfullah Mashal, confirmou a morte do chefe de polícia Akram Khakrezwal no atentado.
O vice-chefe de polícia de Cabul, general Salim Khan, afirmou que a explosão aconteceu dentro da mesquita, no local onde as pessoas costumam deixar os seus sapatos antes das orações.
Pedaços de corpos e roupas ensangüentadas estavam jogadas em torno da mesquita, informaram testemunhas.
Antes do ataque, a segurança na região era grande. Depois, mais policiais foram enviados à mesquita, ao hospital e a outros locais estratégicos da cidade.
"Eu fiquei inconsciente após a explosão. Quando acordei, muitas pessoas estavam mortas ou feridas. As pessoas corriam, e muitas choravam", afirmou Nanai Agha, um dos homens que guardava luto pelo mullah Abdul Fayaz, morto neste domingo.
Muitos líderes locais eram esperados para acompanhar o funeral de Fayaz, um dos maiores líderes muçulmanos da Província, e partidário do presidente Hamid Karzai. Ele foi assassinado por suspeitos membros do Taleban --grupo extremista que controlava mais de 90% do Afeganistão.
Fayaz havia organizado na semana passada uma reunião dos ulemás (autoridades islâmicas) da região de Candahar, que decidiram retirar o título de "Amirul Mominin" ("emir de todos os fiéis") do mullah Mohamad Omar, o líder espiritual dos taleban, cujo paradeiro é desconhecido.
Com agências internacionais
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Centenas de pessoas estavam dentro da mesquita no centro de Candahar quando o homem-bomba se explodiu. O porta-voz do Ministério do Interior afegão, Latfullah Mashal, confirmou a morte do chefe de polícia Akram Khakrezwal no atentado.
O vice-chefe de polícia de Cabul, general Salim Khan, afirmou que a explosão aconteceu dentro da mesquita, no local onde as pessoas costumam deixar os seus sapatos antes das orações.
Pedaços de corpos e roupas ensangüentadas estavam jogadas em torno da mesquita, informaram testemunhas.
Antes do ataque, a segurança na região era grande. Depois, mais policiais foram enviados à mesquita, ao hospital e a outros locais estratégicos da cidade.
"Eu fiquei inconsciente após a explosão. Quando acordei, muitas pessoas estavam mortas ou feridas. As pessoas corriam, e muitas choravam", afirmou Nanai Agha, um dos homens que guardava luto pelo mullah Abdul Fayaz, morto neste domingo.
Muitos líderes locais eram esperados para acompanhar o funeral de Fayaz, um dos maiores líderes muçulmanos da Província, e partidário do presidente Hamid Karzai. Ele foi assassinado por suspeitos membros do Taleban --grupo extremista que controlava mais de 90% do Afeganistão.
Fayaz havia organizado na semana passada uma reunião dos ulemás (autoridades islâmicas) da região de Candahar, que decidiram retirar o título de "Amirul Mominin" ("emir de todos os fiéis") do mullah Mohamad Omar, o líder espiritual dos taleban, cujo paradeiro é desconhecido.
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