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18/06/2005
-
17h13
da EFE, em Paris
Milhares de simpatizantes da Ompi (Organização dos Mujahedins do Povo), principal grupo armado de oposição ao regime iraniano, realizaram uma manifestação neste sábado em Cergy, nos arredores de Paris. Eles protestaram contra as eleições presidenciais no Irã, que consideram uma "farsa".
Maryam Radjavi, apontada por seus partidários como a "futura presidente do Irã", disse à imprensa que o primeiro turno das eleições, realizado nesta sexta-feira, foi "uma farsa eleitoral" na qual os iranianos tinham que escolher "entre dois terroristas".
Segundo os resultados parciais, o candidato ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad e o ex-presidente Hashemi Rafsanjani disputarão o segundo turno na próxima sexta-feira.
O reformista Mehdi Karubi, que durante grande parte da apuração esteve na frente de Ahmdinejad, levantou suspeitas de fraude.
Com cartazes com os escritos "Mulás, não" e "Com Maryam Radjavi democracia no Irã", os manifestantes, em sua maioria membros da diáspora iraniana, estavam acompanhados de vários parlamentares franceses e europeus.
O protesto coincide também com o segundo aniversário da operação da polícia francesa contra a sede da Ompi em Cergy, em junho de 2003. Na época, 165 pessoas foram detidas, entre elas Maryam Radjavi.
A líder do grupo, que permaneceu mais de duas semanas presa, foi processada junto a outros 16 dirigentes por "formação de quadrilha para associação terrorista".
Sua detenção provocou uma onda de protestos de seus simpatizantes na França e diante das embaixadas francesas em Londres, Roma e Berna, onde várias pessoas atearam fogo no próprio corpo. Duas mulheres morreram em conseqüência das queimaduras.
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Milhares protestam em Paris contra "farsa eleitoral" no Irã
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Milhares de simpatizantes da Ompi (Organização dos Mujahedins do Povo), principal grupo armado de oposição ao regime iraniano, realizaram uma manifestação neste sábado em Cergy, nos arredores de Paris. Eles protestaram contra as eleições presidenciais no Irã, que consideram uma "farsa".
Maryam Radjavi, apontada por seus partidários como a "futura presidente do Irã", disse à imprensa que o primeiro turno das eleições, realizado nesta sexta-feira, foi "uma farsa eleitoral" na qual os iranianos tinham que escolher "entre dois terroristas".
Segundo os resultados parciais, o candidato ultraconservador Mahmoud Ahmadinejad e o ex-presidente Hashemi Rafsanjani disputarão o segundo turno na próxima sexta-feira.
O reformista Mehdi Karubi, que durante grande parte da apuração esteve na frente de Ahmdinejad, levantou suspeitas de fraude.
Com cartazes com os escritos "Mulás, não" e "Com Maryam Radjavi democracia no Irã", os manifestantes, em sua maioria membros da diáspora iraniana, estavam acompanhados de vários parlamentares franceses e europeus.
O protesto coincide também com o segundo aniversário da operação da polícia francesa contra a sede da Ompi em Cergy, em junho de 2003. Na época, 165 pessoas foram detidas, entre elas Maryam Radjavi.
A líder do grupo, que permaneceu mais de duas semanas presa, foi processada junto a outros 16 dirigentes por "formação de quadrilha para associação terrorista".
Sua detenção provocou uma onda de protestos de seus simpatizantes na França e diante das embaixadas francesas em Londres, Roma e Berna, onde várias pessoas atearam fogo no próprio corpo. Duas mulheres morreram em conseqüência das queimaduras.
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