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21/06/2005
-
14h57
da France Presse, em Miami
da Folha Online
As cinzas de Terri Schiavo, morta em 31 de março último após passar 15 anos em estado vegetativo persistente, foram enterradas nesta segunda-feira em um túmulo no cemitério da cidade de Clearwater (Flórida), onde viveu com seu marido Michael Schiavo, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira.
A morte de Terri provocou uma polêmica na sociedade americana que envolveu até mesmo o Congresso, e o presidente George W. Bush. Mas a disputa judicial entre seu marido e seus pais --Bob e Mary Schindler-- ainda não terminou.
A briga deve continuar, depois de revelada a inscrição que Michael mandou colocar na lápide do túmulo, que diz: "Cumpri minha promessa".
O texto diz, ainda: "Nasceu em 3 de dezembro de 1963, deixou essa terra em 25 de fevereiro de 1990, em paz em 31 de março de 2005".
"Isso é uma bofetada na cara dos pais", disse o advogado da família de Terri, David Gibbs, ao jornal "Tampa Tribune".
"É ofensivo para a família e dói muito", afirmou.
O advogado de Michael, George Felos, não informou os motivos que levaram Michael a enterrar as cinzas da mulher em Clearwater, após afirmar inicialmente que faria o enterro na Pensilvânia, onde Terri nasceu e onde os dois se conheceram.
Morte
Em março passado, a Justiça americana concedeu a Michael o direito de desligar o tubo alimentar que manteve sua mulher viva por mais de uma década. Segundo ele, Terri afirmou reiteradas vezes antes de entrar em estado vegetativo, que não gostaria que sua vida fosse mantida artificialmente.
A mulher morreu de desidratação, após várias tentativas infrutíferas de seus pais em interromper o processo de morte, pedido que foi rejeitado em todas as instâncias judiciais estatais e federais americanas.
Os resultados da necropsia realizada em Terri, divulgados na semana passada, revelaram que a paciente sofrera um dano cerebral irreversível, compatível com pessoas em estado vegetativo permanente, e descartou que seu colapso, em 1990, tenha ocorrido por algum ato violento ou que tivesse sido maltratada posteriormente, como alegaram familiares, que culpavam Michael pelo estado da mulher.
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Inscrição em túmulo de Terri Schiavo gera nova polêmica
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da Folha Online
As cinzas de Terri Schiavo, morta em 31 de março último após passar 15 anos em estado vegetativo persistente, foram enterradas nesta segunda-feira em um túmulo no cemitério da cidade de Clearwater (Flórida), onde viveu com seu marido Michael Schiavo, segundo comunicado divulgado nesta terça-feira.
A morte de Terri provocou uma polêmica na sociedade americana que envolveu até mesmo o Congresso, e o presidente George W. Bush. Mas a disputa judicial entre seu marido e seus pais --Bob e Mary Schindler-- ainda não terminou.
A briga deve continuar, depois de revelada a inscrição que Michael mandou colocar na lápide do túmulo, que diz: "Cumpri minha promessa".
O texto diz, ainda: "Nasceu em 3 de dezembro de 1963, deixou essa terra em 25 de fevereiro de 1990, em paz em 31 de março de 2005".
"Isso é uma bofetada na cara dos pais", disse o advogado da família de Terri, David Gibbs, ao jornal "Tampa Tribune".
"É ofensivo para a família e dói muito", afirmou.
O advogado de Michael, George Felos, não informou os motivos que levaram Michael a enterrar as cinzas da mulher em Clearwater, após afirmar inicialmente que faria o enterro na Pensilvânia, onde Terri nasceu e onde os dois se conheceram.
Morte
Em março passado, a Justiça americana concedeu a Michael o direito de desligar o tubo alimentar que manteve sua mulher viva por mais de uma década. Segundo ele, Terri afirmou reiteradas vezes antes de entrar em estado vegetativo, que não gostaria que sua vida fosse mantida artificialmente.
A mulher morreu de desidratação, após várias tentativas infrutíferas de seus pais em interromper o processo de morte, pedido que foi rejeitado em todas as instâncias judiciais estatais e federais americanas.
Os resultados da necropsia realizada em Terri, divulgados na semana passada, revelaram que a paciente sofrera um dano cerebral irreversível, compatível com pessoas em estado vegetativo permanente, e descartou que seu colapso, em 1990, tenha ocorrido por algum ato violento ou que tivesse sido maltratada posteriormente, como alegaram familiares, que culpavam Michael pelo estado da mulher.
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