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24/06/2005
-
18h13
da Folha Online
A explosão de um carro-bomba e o ataque de homens armados contra um comboio de marines [fuzileiros navais americanos] matou dois marines e feriu outros 13 nesta sexta-feira em Fallujah, a 50 km de Bagdá (capital do Iraque), segundo comunicado da corporação.
Outros quatro marines estão desaparecidos e podem estar mortos. Ao menos um dos dois mortos era mulher, assim como 11 entre os 13 feridos.
De acordo com o comunicado, a emboscada aconteceu quando os marines retornavam para sua base, em Fallujah. Um dos marines foi morto quando o veículo em que estava foi atacado por outro carro, coberto de explosivos.
O segundo marine, um homem, morreu ferido a tiros, disparados por um grupo de homens logo após a explosão do carro-bomba.
Em geral, o Pentágono proíbe mulheres de servir na linha de combate --na infantaria ou artilharia, por exemplo. No entanto, a natureza da guerra no Iraque, sem fronteiras definidas, fez com que mulheres participassem diretamente de confrontos, como em nenhum outro conflito.
Caso as seis mortes sejam confirmadas, o ataque será o mais violento contra a corporação durante o conflito no Iraque. No dia 15 de junho, cinco marines morreram na explosão de uma bomba em Ramadi.
Mais de 1.700 soldados americanos morreram no Iraque desde a queda do regime de Saddam Hussein, em abril de 2003. Em 28 de janeiro de 2004, o controle do Iraque foi entregue novamente aos iraquianos. De lá pra cá, ao menos 479 carros-bomba foram detonados no país, segundo contagem independente da agência de notícias Associated Press.
Nesta sexta-feira, o presidente americano, George W. Bush, fez uma reunião nesta sexta-feira com o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, na Casa Branca (Washington) e afirmou que "não haverá nenhum planejamento" para a retirada das tropas americanas do país.
Bush disse que irá continuar a operação no Iraque, apesar das inúmeras pesquisas de opinião demonstrando que o apoio a ação tem perdido força não só nos Estados Unidos, como em todo mundo.
Corpos
Forças iraquianas descobriram nesta sexta-feira oito corpos decapitados em duas vilas do norte de Bagdá, de acordo com fontes do Exército iraquiano.
Seis dos corpos pertenciam a fazendeiros xiitas que foram levados de suas casas em Hashmiyat, 15 km a oeste de Baaquba, por um grupo armado que usava uniformes do Exército do Iraque, na noite de quinta-feira. Os seis corpos foram encontrados a cerca de 2 km do local de onde os fazendeiros foram levados.
Os outros dois corpos foram achados no distrito de Al Nahrawan, cerca de 20 km ao sul de Baaquba.
No início deste mês, a polícia encontrou 20 corpos na área do distrito. Todos os corpos estavam vendados, com as mãos atadas atrás das costas, e com marcas de tiros pelas costas. Baaquba, 60 km ao norte de Bagdá, é um local com forte concentração de insurgentes.
Com agências internacionais
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A explosão de um carro-bomba e o ataque de homens armados contra um comboio de marines [fuzileiros navais americanos] matou dois marines e feriu outros 13 nesta sexta-feira em Fallujah, a 50 km de Bagdá (capital do Iraque), segundo comunicado da corporação.
Outros quatro marines estão desaparecidos e podem estar mortos. Ao menos um dos dois mortos era mulher, assim como 11 entre os 13 feridos.
De acordo com o comunicado, a emboscada aconteceu quando os marines retornavam para sua base, em Fallujah. Um dos marines foi morto quando o veículo em que estava foi atacado por outro carro, coberto de explosivos.
O segundo marine, um homem, morreu ferido a tiros, disparados por um grupo de homens logo após a explosão do carro-bomba.
Em geral, o Pentágono proíbe mulheres de servir na linha de combate --na infantaria ou artilharia, por exemplo. No entanto, a natureza da guerra no Iraque, sem fronteiras definidas, fez com que mulheres participassem diretamente de confrontos, como em nenhum outro conflito.
Caso as seis mortes sejam confirmadas, o ataque será o mais violento contra a corporação durante o conflito no Iraque. No dia 15 de junho, cinco marines morreram na explosão de uma bomba em Ramadi.
Mais de 1.700 soldados americanos morreram no Iraque desde a queda do regime de Saddam Hussein, em abril de 2003. Em 28 de janeiro de 2004, o controle do Iraque foi entregue novamente aos iraquianos. De lá pra cá, ao menos 479 carros-bomba foram detonados no país, segundo contagem independente da agência de notícias Associated Press.
Nesta sexta-feira, o presidente americano, George W. Bush, fez uma reunião nesta sexta-feira com o primeiro-ministro iraquiano, Ibrahim al Jaafari, na Casa Branca (Washington) e afirmou que "não haverá nenhum planejamento" para a retirada das tropas americanas do país.
Bush disse que irá continuar a operação no Iraque, apesar das inúmeras pesquisas de opinião demonstrando que o apoio a ação tem perdido força não só nos Estados Unidos, como em todo mundo.
Corpos
Forças iraquianas descobriram nesta sexta-feira oito corpos decapitados em duas vilas do norte de Bagdá, de acordo com fontes do Exército iraquiano.
Seis dos corpos pertenciam a fazendeiros xiitas que foram levados de suas casas em Hashmiyat, 15 km a oeste de Baaquba, por um grupo armado que usava uniformes do Exército do Iraque, na noite de quinta-feira. Os seis corpos foram encontrados a cerca de 2 km do local de onde os fazendeiros foram levados.
Os outros dois corpos foram achados no distrito de Al Nahrawan, cerca de 20 km ao sul de Baaquba.
No início deste mês, a polícia encontrou 20 corpos na área do distrito. Todos os corpos estavam vendados, com as mãos atadas atrás das costas, e com marcas de tiros pelas costas. Baaquba, 60 km ao norte de Bagdá, é um local com forte concentração de insurgentes.
Com agências internacionais
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