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07/07/2005
-
18h13
da Folha Online
O escritor anglo-indiano Salman Rushdie afirmou nesta quinta-feira que está "furioso" por causa dos atentados terroristas em Londres.
"O terrorismo voltou a atacar, mas não conseguiu seu principal objetivo, que é de provocar pânico no resto do mundo. Estamos todos furiosos", disse Rushdie à agência de notícias ANSA, ao comentar os ataques contra três estações de metrô e um ônibus no centro da capital britânica.
Rushdie foi condenado à morte pelo governo do Irã em 1989, após ser aplicada uma "fatwa" [sentença religiosa] contra o escritor por conta de seu livro, "Versos Satânicos", que foi considerado uma "blasfêmia" contra o Alcorão [livro sagrado dos muçulmanos].
"O atentado é lamentável, fiquei muito preocupado por causa da minha família e dos meus amigos que vivem em Londres. Mas já entrei em contato com todos eles, que me disseram que não estão com medo, mas ficaram furiosos", afirmou Rushdie.
O escritor participa do Festival Literário Internacional de Paraty, no Rio de Janeiro, onde será lançado mundialmente e em língua portuguesa o seu livro "Shaliman, o equilibrista".
Ataques
No ataque terrorista desta quinta-feira-- o pior ocorrido em Londres desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945)-- quatro explosões atingiram o sistema de transportes da cidade, deixando ao menos 37 mortos e 700 feridos.
A ação ocorreu um dia após Londres ter sido eleita sede da Olimpíada de 2012.
As explosões atingiram um ônibus e três trens em um momento de grande movimento das redes de transporte, entre 8h51 e 9h47 (entre 4h51 e 5h47, no horário de Brasília), e foram reivindicadas por um grupo supostamente ligado à rede terrorista Al Qaeda.
Entre as vítimas, 21 morreram em um metrô perto da estação de Liverpool Street, sete em outro trem que estava próximo da estação Moorgate e cinco na estação Edgware Road. Duas pessoas morreram na explosão que atingiu um ônibus de dois andares.
A polícia de Londres disse que, até o momento, as autoridades britânicas não receberam nenhuma reivindicação dos ataques, mas um grupo auto-intitulado Organização Secreta Al Qaeda na Europa divulgou um comunicado em uma página na internet reivindicando a autoria da ação, segundo o site da revista alemã "Der Spiegel".
Com Ansa
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Escritor Salman Rushdie diz estar "furioso" por atentado em Londres
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O escritor anglo-indiano Salman Rushdie afirmou nesta quinta-feira que está "furioso" por causa dos atentados terroristas em Londres.
"O terrorismo voltou a atacar, mas não conseguiu seu principal objetivo, que é de provocar pânico no resto do mundo. Estamos todos furiosos", disse Rushdie à agência de notícias ANSA, ao comentar os ataques contra três estações de metrô e um ônibus no centro da capital britânica.
Rushdie foi condenado à morte pelo governo do Irã em 1989, após ser aplicada uma "fatwa" [sentença religiosa] contra o escritor por conta de seu livro, "Versos Satânicos", que foi considerado uma "blasfêmia" contra o Alcorão [livro sagrado dos muçulmanos].
"O atentado é lamentável, fiquei muito preocupado por causa da minha família e dos meus amigos que vivem em Londres. Mas já entrei em contato com todos eles, que me disseram que não estão com medo, mas ficaram furiosos", afirmou Rushdie.
O escritor participa do Festival Literário Internacional de Paraty, no Rio de Janeiro, onde será lançado mundialmente e em língua portuguesa o seu livro "Shaliman, o equilibrista".
Ataques
No ataque terrorista desta quinta-feira-- o pior ocorrido em Londres desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945)-- quatro explosões atingiram o sistema de transportes da cidade, deixando ao menos 37 mortos e 700 feridos.
A ação ocorreu um dia após Londres ter sido eleita sede da Olimpíada de 2012.
As explosões atingiram um ônibus e três trens em um momento de grande movimento das redes de transporte, entre 8h51 e 9h47 (entre 4h51 e 5h47, no horário de Brasília), e foram reivindicadas por um grupo supostamente ligado à rede terrorista Al Qaeda.
Entre as vítimas, 21 morreram em um metrô perto da estação de Liverpool Street, sete em outro trem que estava próximo da estação Moorgate e cinco na estação Edgware Road. Duas pessoas morreram na explosão que atingiu um ônibus de dois andares.
A polícia de Londres disse que, até o momento, as autoridades britânicas não receberam nenhuma reivindicação dos ataques, mas um grupo auto-intitulado Organização Secreta Al Qaeda na Europa divulgou um comunicado em uma página na internet reivindicando a autoria da ação, segundo o site da revista alemã "Der Spiegel".
Com Ansa
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