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07/07/2005 - 21h48

Após voltar a Londres às pressas, Blair retorna para cúpula do G8

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da Folha Online

O primeiro-ministro britânico, Tony Blair, retornou para o encontro dos líderes do G8 [sete países mais industrializados do mundo mais a Rússia] nesta quinta-feira. Blair havia deixado Gleneagles (Escócia), onde acontece o encontro, e voltado para Londres às pressas após os ataques terroristas que mataram pelo menos 38 pessoas.

Os membros do G8 e outros líderes que participam da cúpula se solidarizaram com Blair antes que ele pegasse o vôo de volta para Londres, na manhã desta quinta-feira.

Os líderes permaneceram em pé ao redor de Blair enquanto ele lia um comunicado coletivo que pedia a continuidade da luta contra o terrorismo.

"Os terroristas não terão sucesso", afirmou Blair. "Os ataques de hoje não irão enfraquecer, de nenhuma maneira, nossa determinação em manter os princípios de nossa sociedade e em combater aqueles que querem impor seu fanatismo e extremismo a nós. Nós prevaleceremos, eles não".

As bandeiras das oito nações foram abaixadas para o centro dos mastros no hotel onde ocorre a reunião, em Gleneagles, área de campo na Escócia.

Os líderes prometeram não deixar de cumprir a agenda proposta por Blair-- que neste ano ocupa a presidência rotativa do G8 -- que têm como pontos principais a questão do aquecimento global e da pobreza na África.

Blair voou de volta a Gleneagles no início da noite desta quinta-feira. Durante sua ausência, os outros líderes elaboraram o texto final sobre o aquecimento global, que deve ser ratificado no encontro.

Ataques

No pior ataque terrorista a Londres desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945), quatro explosões atingiram nesta quinta-feira o sistema de transporte da cidade, deixando ao menos 38 mortos e 700 feridos. A ação ocorreu um dia após Londres ter sido eleita sede da Olimpíada de 2012.

As explosões atingiram um ônibus e três trens em um momento de grande movimento das redes de transporte, entre 8h51 e 9h47 (entre 4h51 e 5h47, no horário de Brasília), e foram reivindicadas por um grupo supostamente ligado à rede terrorista Al Qaeda.

A Polícia Metropolitana confirmou a morte de 35 pessoas nas três explosões contra os trens e duas no ataque que atingiu um ônibus de dois andares. Outra pessoa morreu posteriormente em um hospital.

Com agências internacionais

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