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17/07/2005
-
14h23
da EFE, em Kingston
O furacão Emily, que se dirige neste domingo para a península mexicana de Yucatán, matou pelo menos quatro pessoas e deixou prejuízos milionários na sua passagem pela Jamaica.
As vítimas, segundo as fontes, foram uma mãe, seus dois filhos e uma amiga, que morreram afogados na manhã deste domingo quando o automóvel em que viajavam foi arrastado por causa do transbordamento de um rio.
O furacão, que passou a mais de 200 quilômetros do litoral sul da Jamaica, atingiu a ilha no sábado com ventos de 250 Km/h e tempestades que provocaram enchentes, a queda de postes elétricos e a destruição de sete casas, duas delas no povoado de Saint Mary, no leste do país.
Segundo fontes oficiais, mais de 70 mil residências ficaram sem eletricidade, e os prejuízos que o furacão causou na agricultura, em estradas e casas podem totalizar milhões de dólares.
Embora o olho do Emily não tenha sequer passado sobre a Jamaica, sua força manteve toda a ilha sob estado de emergência e seus efeitos são visíveis neste domingo, principalmente na região sul da ilha. "Milhares de pessoas ainda estão em 56 abrigos", informou Nadine Newsome, porta-voz da Agência de Prevenção de Desastres e Gerência de Emergências da Jamaica.
No povoado de Clarendon, no sul da ilha, as autoridades afirmaram que 567 pessoas tiveram que buscar abrigo depois que uma inundação atingiu suas casas.
O povo de Portland Cottage, que sofreu grandes prejuízos estruturais na passagem do furacão Ivan em setembro de 2004, também sofreu danos consideráveis com a passagem do Emily, segundo fontes oficiais.
"Estamos vencendo as dificuldades que temos para chegar a certas áreas, as vias estão deterioradas, os postes no chão, muitos lugares inundados e a lama está acumulada", explicou Winsome Callum, gerente de comunicações do Serviço Público, a única companhia de eletricidade do país.
A Agência Nacional do Trabalho, encarregada da manutenção da infra-estrutura das vias, informou que até agora há 23 estradas seriamente danificadas por causa do furacão.
O governo jamaicano anunciou que os dois aeroportos internacionais da ilha abrirão neste domingo normalmente.
Rota
Emily, um furacão de categoria quatro na escala Saffir-Simpson (que vai até cinco), se dirige para a península de Yucatán com ventos de 240 Km/h e rajadas ainda mais fortes --deve chegar à região ainda na noite deste domingo.
Nos dois últimos dias, as autoridades mexicanas evacuaram mais de 70 mil turistas que estavam no estado de Quintana Roo, onde estão os pólos turísticos da chamada Riviera Mexicana. Cerca de 30 mil estrangeiros foram levados para a Cidade do México ou voltaram para seus países de origem.
A empresa estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) evacuou no sábado cerca de 15.500 funcionários de suas plataformas petrolíferas na Sonda de Campeche, no golfo do México.
Às 12h (Brasília), o furacão se encontrava na latitude 18,6 norte e na longitude 83,6 oeste, cerca de 265 quilômetros ao oeste-sudoeste de Grand Cayman e 405 quilômetros ao leste-sudeste de Cozumel, em Yucatán, segundo o último boletim do Centro Nacional de Furacões (CNH), com sede em Miami (Flórida).
O governo das Ilhas Cayman cancelou o "alerta" de tempestade tropical para Grand Cayman, e, de acordo com o CNH, algumas regiões do oeste de Cuba também podem ser atingidas pelas fortes chuvas que acompanham a tempestade.
Antes de chegar à Jamaica, Emily, o segundo furacão da temporada no Atlântico, matou pelo menos uma pessoa em Granada, na quinta-feira, e provocou graves danos materiais.
O primeiro furacão da temporada foi o Dennis, que no início do mês deixou 69 mortos, 17 desaparecidos, e grandes prejuízos materiais em sua passagem pelo Caribe e pelos Estados Unidos.
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Furacão Emily já provoca fortes chuvas e ventos na Jamaica
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Leia o que já foi publicado sobre o furacão Ivan
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Emily causa quatro mortes e prejuízos milionários na Jamaica
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O furacão Emily, que se dirige neste domingo para a península mexicana de Yucatán, matou pelo menos quatro pessoas e deixou prejuízos milionários na sua passagem pela Jamaica.
As vítimas, segundo as fontes, foram uma mãe, seus dois filhos e uma amiga, que morreram afogados na manhã deste domingo quando o automóvel em que viajavam foi arrastado por causa do transbordamento de um rio.
O furacão, que passou a mais de 200 quilômetros do litoral sul da Jamaica, atingiu a ilha no sábado com ventos de 250 Km/h e tempestades que provocaram enchentes, a queda de postes elétricos e a destruição de sete casas, duas delas no povoado de Saint Mary, no leste do país.
Segundo fontes oficiais, mais de 70 mil residências ficaram sem eletricidade, e os prejuízos que o furacão causou na agricultura, em estradas e casas podem totalizar milhões de dólares.
Embora o olho do Emily não tenha sequer passado sobre a Jamaica, sua força manteve toda a ilha sob estado de emergência e seus efeitos são visíveis neste domingo, principalmente na região sul da ilha. "Milhares de pessoas ainda estão em 56 abrigos", informou Nadine Newsome, porta-voz da Agência de Prevenção de Desastres e Gerência de Emergências da Jamaica.
No povoado de Clarendon, no sul da ilha, as autoridades afirmaram que 567 pessoas tiveram que buscar abrigo depois que uma inundação atingiu suas casas.
O povo de Portland Cottage, que sofreu grandes prejuízos estruturais na passagem do furacão Ivan em setembro de 2004, também sofreu danos consideráveis com a passagem do Emily, segundo fontes oficiais.
"Estamos vencendo as dificuldades que temos para chegar a certas áreas, as vias estão deterioradas, os postes no chão, muitos lugares inundados e a lama está acumulada", explicou Winsome Callum, gerente de comunicações do Serviço Público, a única companhia de eletricidade do país.
A Agência Nacional do Trabalho, encarregada da manutenção da infra-estrutura das vias, informou que até agora há 23 estradas seriamente danificadas por causa do furacão.
O governo jamaicano anunciou que os dois aeroportos internacionais da ilha abrirão neste domingo normalmente.
Rota
Emily, um furacão de categoria quatro na escala Saffir-Simpson (que vai até cinco), se dirige para a península de Yucatán com ventos de 240 Km/h e rajadas ainda mais fortes --deve chegar à região ainda na noite deste domingo.
Nos dois últimos dias, as autoridades mexicanas evacuaram mais de 70 mil turistas que estavam no estado de Quintana Roo, onde estão os pólos turísticos da chamada Riviera Mexicana. Cerca de 30 mil estrangeiros foram levados para a Cidade do México ou voltaram para seus países de origem.
A empresa estatal Petróleos Mexicanos (Pemex) evacuou no sábado cerca de 15.500 funcionários de suas plataformas petrolíferas na Sonda de Campeche, no golfo do México.
Às 12h (Brasília), o furacão se encontrava na latitude 18,6 norte e na longitude 83,6 oeste, cerca de 265 quilômetros ao oeste-sudoeste de Grand Cayman e 405 quilômetros ao leste-sudeste de Cozumel, em Yucatán, segundo o último boletim do Centro Nacional de Furacões (CNH), com sede em Miami (Flórida).
O governo das Ilhas Cayman cancelou o "alerta" de tempestade tropical para Grand Cayman, e, de acordo com o CNH, algumas regiões do oeste de Cuba também podem ser atingidas pelas fortes chuvas que acompanham a tempestade.
Antes de chegar à Jamaica, Emily, o segundo furacão da temporada no Atlântico, matou pelo menos uma pessoa em Granada, na quinta-feira, e provocou graves danos materiais.
O primeiro furacão da temporada foi o Dennis, que no início do mês deixou 69 mortos, 17 desaparecidos, e grandes prejuízos materiais em sua passagem pelo Caribe e pelos Estados Unidos.
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