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21/07/2005
-
17h03
da Folha Online
A polícia de Nova York começará nesta quinta-feira a revistar de forma aleatória bolsas, maletas e outras bagagens de passageiros do metrô da cidade, anunciou o prefeito Michael Bloomberg, horas após a segunda série de atentados em Londres em um período de duas semanas.
Segundo Bloomberg, a polícia "fará revistas aleatórias das bolsas que as pessoas levam". O prefeito afirmou que não há indícios de ameaças concretas contra os meios de transporte público da cidade.
"Vivemos em um mundo no qual, infelizmente, essas medidas são necessárias", disse o prefeito. "Elas são invasivas? Sim, um pouco, mas estamos tentando garantir nossa segurança contra o terrorismo", afirmou.
Bloomberg deixou claro que as revistas não serão feitas nas ruas da cidade. "Nós não temos planos de parar as pessoas que estiverem andando nas ruas. Nós provavelmente não temos o direito legal de fazer isso", disse.
O comissário da polícia nova-iorquina, Raymond Kelly, que estava ao lado de Bloomberg, disse que as revistas 'serão feitas de um modo razoável' para não atrapalhar o fluxo de passageiros.
A maior parte das revistas deve ser logo na entrada das estações, mas também deve haver revistas nas plataformas e dentro dos trens, afirmou.
Londres
O anúncio aconteceu horas depois das explosões em três estações de metrô de Londres, ocorridas nesta quinta-feira, que não deixaram vítimas.
Segundo o comissário de polícia de Londres, Ian Blair, as "tentativas de ataques" não tiveram êxito, já que a intenção dos terroristas era "matar". Além disso, alguns artefatos falharam.
No último dia 7, explosões em quatro estações de metrô londrinas e um ônibus deixaram 56 mortos --incluindo quatro suicidas-- e 700 feridos.
O premiê britânico, Tony Blair, afirmou que a polícia ainda não sabe se as explosões ocorridas hoje têm alguma relação com os atentados do dia 7.
Medidas
A nova iniciativa em Nova York é a mais recente medida para proteger o sistema de transportes da cidade, que transporta em média 4,5 milhões de pessoas por dia.
Na semana passada, Kelly afirmou que policiais ensinariam os passageiros a identificar um homem-bomba em potencial.
Uma pesquisa da Universidade de Quinnipiac, divulgada nesta quarta-feira, revelou que 72% dos nova-iorquinos temem que um ataque similar ao ocorrido no último dia 7 em Londres aconteça em Nova York.
Com agências internacionais
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Segundo Bloomberg, a polícia "fará revistas aleatórias das bolsas que as pessoas levam". O prefeito afirmou que não há indícios de ameaças concretas contra os meios de transporte público da cidade.
"Vivemos em um mundo no qual, infelizmente, essas medidas são necessárias", disse o prefeito. "Elas são invasivas? Sim, um pouco, mas estamos tentando garantir nossa segurança contra o terrorismo", afirmou.
Bloomberg deixou claro que as revistas não serão feitas nas ruas da cidade. "Nós não temos planos de parar as pessoas que estiverem andando nas ruas. Nós provavelmente não temos o direito legal de fazer isso", disse.
O comissário da polícia nova-iorquina, Raymond Kelly, que estava ao lado de Bloomberg, disse que as revistas 'serão feitas de um modo razoável' para não atrapalhar o fluxo de passageiros.
A maior parte das revistas deve ser logo na entrada das estações, mas também deve haver revistas nas plataformas e dentro dos trens, afirmou.
Londres
O anúncio aconteceu horas depois das explosões em três estações de metrô de Londres, ocorridas nesta quinta-feira, que não deixaram vítimas.
Segundo o comissário de polícia de Londres, Ian Blair, as "tentativas de ataques" não tiveram êxito, já que a intenção dos terroristas era "matar". Além disso, alguns artefatos falharam.
No último dia 7, explosões em quatro estações de metrô londrinas e um ônibus deixaram 56 mortos --incluindo quatro suicidas-- e 700 feridos.
O premiê britânico, Tony Blair, afirmou que a polícia ainda não sabe se as explosões ocorridas hoje têm alguma relação com os atentados do dia 7.
Medidas
A nova iniciativa em Nova York é a mais recente medida para proteger o sistema de transportes da cidade, que transporta em média 4,5 milhões de pessoas por dia.
Na semana passada, Kelly afirmou que policiais ensinariam os passageiros a identificar um homem-bomba em potencial.
Uma pesquisa da Universidade de Quinnipiac, divulgada nesta quarta-feira, revelou que 72% dos nova-iorquinos temem que um ataque similar ao ocorrido no último dia 7 em Londres aconteça em Nova York.
Com agências internacionais
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