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26/07/2005
-
22h25
da Folha Online
Um dos suspeitos pelos ataques frustrados contra o sistema de transportes de Londres do último dia 21 esteve na prisão por assaltos à mão armada e nutria ódio pelo Reino Unido desde sua condenação, afirmam jornais britânicos.
Os atentados aconteceram exatamente duas semana depois dos ataques suicidas do último dia 7, que mataram 52 pessoas. Segundo a polícia, os atentados têm ligação com a Al Qaeda.
Muktar Said Ibrahim, 27 --que a polícia aponta como responsável pela bomba deixada em um ônibus na semana passada-- foi preso em 1996 e passou cinco anos na cadeia por roubo quando fazia parte de uma gangue de adolescentes, afirma o jornal britânico "Daily Telegraph".
O tablóide inglês "The Sun" diz que Ibrahim chegou ao Reino Unido da Eritréia, no leste da África, em 1992. Segundo o jornal, que cita fontes anônimas, ele ficou revoltado por ser condenado a cinco anos de detenção e nunca mais foi a mesma pessoa.
De acordo com os jornais britânicos, Ibrahim e outros quatro supostos suicidas foram para o Reino Unido como filhos de refugiados e recebiam ajuda do governo.
O jornal "Times" os chama de "terroristas que recebiam benefícios e pagaram a ajuda com ódio". Já o "Daily Mail" afirma que o Reino Unido perdeu o controle de suas fronteiras e está "à mercê de fanáticos assassinos".
O Ministério do Interior e a polícia se recusaram a comentar as reportagens.
Investigações
O comissário-chefe da polícia britânica, Ian Blair, afirmou que as investigações a respeito dos ataques do último dia 21 progridem em uma velocidade "assombrosa", mas alertou que há risco de novos ataques.
"Eles são capazes de matar novamente", afirmou Blair à uma rede de TV britânica. "Nós precisamos achá-los".
Nesta terça-feira, a polícia achou material suspeito em um apartamento no norte de Londres ligado a um dos suspeitos.
A polícia agora investiga denúncias de vizinhos de que ao menos um dos suspeitos retornaram ao apartamento no dia seguinte aos atentados do dia 21. Policiais também cercaram parte de uma das avenidas mais movimentadas de Londres para examinar um veículo abandonado.
Cerca de cem pessoas foram retiradas de suas casas enquanto policiais, bombeiros e ambulâncias seguiam para o local. Helicópteros patrulharam a ação.
A polícia publicou fotografias dos quatro suspeitos por meio de imagens captadas pelo circuito interno de segurança do metrô.
com agências internacionais
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Um dos suspeitos pelos ataques frustrados contra o sistema de transportes de Londres do último dia 21 esteve na prisão por assaltos à mão armada e nutria ódio pelo Reino Unido desde sua condenação, afirmam jornais britânicos.
Os atentados aconteceram exatamente duas semana depois dos ataques suicidas do último dia 7, que mataram 52 pessoas. Segundo a polícia, os atentados têm ligação com a Al Qaeda.
Muktar Said Ibrahim, 27 --que a polícia aponta como responsável pela bomba deixada em um ônibus na semana passada-- foi preso em 1996 e passou cinco anos na cadeia por roubo quando fazia parte de uma gangue de adolescentes, afirma o jornal britânico "Daily Telegraph".
O tablóide inglês "The Sun" diz que Ibrahim chegou ao Reino Unido da Eritréia, no leste da África, em 1992. Segundo o jornal, que cita fontes anônimas, ele ficou revoltado por ser condenado a cinco anos de detenção e nunca mais foi a mesma pessoa.
De acordo com os jornais britânicos, Ibrahim e outros quatro supostos suicidas foram para o Reino Unido como filhos de refugiados e recebiam ajuda do governo.
O jornal "Times" os chama de "terroristas que recebiam benefícios e pagaram a ajuda com ódio". Já o "Daily Mail" afirma que o Reino Unido perdeu o controle de suas fronteiras e está "à mercê de fanáticos assassinos".
O Ministério do Interior e a polícia se recusaram a comentar as reportagens.
Investigações
O comissário-chefe da polícia britânica, Ian Blair, afirmou que as investigações a respeito dos ataques do último dia 21 progridem em uma velocidade "assombrosa", mas alertou que há risco de novos ataques.
"Eles são capazes de matar novamente", afirmou Blair à uma rede de TV britânica. "Nós precisamos achá-los".
Nesta terça-feira, a polícia achou material suspeito em um apartamento no norte de Londres ligado a um dos suspeitos.
A polícia agora investiga denúncias de vizinhos de que ao menos um dos suspeitos retornaram ao apartamento no dia seguinte aos atentados do dia 21. Policiais também cercaram parte de uma das avenidas mais movimentadas de Londres para examinar um veículo abandonado.
Cerca de cem pessoas foram retiradas de suas casas enquanto policiais, bombeiros e ambulâncias seguiam para o local. Helicópteros patrulharam a ação.
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com agências internacionais
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