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29/07/2005
-
08h55
da Folha Online
Um britânico suspeito de envolvimento nos atentados ocorridos no sistema de transporte de Londres no último dia 7, que deixaram 52 mortos --além dos quatro suicidas autores dos ataques-- e outros 700 feridos, foi preso na Zâmbia, informou o site do jornal britânico "The Times" nesta sexta-feira.
O Ministério britânico das Relações Exteriores confirmou a informação, mas não esclareceu quando o homem foi preso.
Segundo o "Times", o homem preso seria Haroon Rashid Aswat, 30, que morava em West Yorkshire (norte da Inglaterra). Há informações ainda não-confirmadas de que ele é britânico. Sua família tem origem indiana.
O suspeito estaria foragido desde 1999, quando ele supostamente montou campos de treinamento da Al Qaeda --rede terrorista comandada por Osama bin Laden-- nos Estados Unidos. Ele pode ser um dos mentores dos atentados ocorridos há pouco mais de três semanas, afirma o jornal.
Aswat escapou da polícia britânica uma noite antes do ataque, e saiu do país horas antes de os quatro suicidas envolvidos na ação --Shehzad Tanweer, Mohammed Sadique Khan, Hasib Hussain, e Germaine Lindsay-- detonarem bombas que traziam dentro de mochilas em três estações do metrô de Londres e um ônibus de dois andares.
Fontes da agência de inteligência do Paquistão informaram ao "Times" que a polícia britânica chegou a pedir ajuda para capturar Aswat, que teria entrado feito ligações telefônicas para um dos autores dos atentados várias vezes.
Oregon
Na noite desta quinta-feira, diplomatas britânicos em Lusaka (capital zambiana) esperavam para visitar um "suspeito" preso no país. De acordo com o "Times", eles afirmaram que não poderiam confirmar se o detido era "Aswat" até vê-lo.
Um funcionário da polícia da Zâmbia informou que ele foi preso na cidade de Livingstone, já perto da fronteira com o Zimbábue.
O "Times" afirmou que Aswat tem sido "uma figura elusiva às agências de inteligência ocidentais". Após ter supostamente viajado para montar um campo de treinamento da Al Qaeda em Oregon (EUA), houve informações de que ele tinha sido morto por soldados americanos no Afeganistão.
Ele também é conhecido por usar vários nomes, nos últimos sete anos, e muda constantemente de aparência. Nos documentos do FBI [polícia federal americana] ele aparece como uma figura-chave da Al Qaeda.
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Um britânico suspeito de envolvimento nos atentados ocorridos no sistema de transporte de Londres no último dia 7, que deixaram 52 mortos --além dos quatro suicidas autores dos ataques-- e outros 700 feridos, foi preso na Zâmbia, informou o site do jornal britânico "The Times" nesta sexta-feira.
O Ministério britânico das Relações Exteriores confirmou a informação, mas não esclareceu quando o homem foi preso.
Segundo o "Times", o homem preso seria Haroon Rashid Aswat, 30, que morava em West Yorkshire (norte da Inglaterra). Há informações ainda não-confirmadas de que ele é britânico. Sua família tem origem indiana.
O suspeito estaria foragido desde 1999, quando ele supostamente montou campos de treinamento da Al Qaeda --rede terrorista comandada por Osama bin Laden-- nos Estados Unidos. Ele pode ser um dos mentores dos atentados ocorridos há pouco mais de três semanas, afirma o jornal.
Aswat escapou da polícia britânica uma noite antes do ataque, e saiu do país horas antes de os quatro suicidas envolvidos na ação --Shehzad Tanweer, Mohammed Sadique Khan, Hasib Hussain, e Germaine Lindsay-- detonarem bombas que traziam dentro de mochilas em três estações do metrô de Londres e um ônibus de dois andares.
Fontes da agência de inteligência do Paquistão informaram ao "Times" que a polícia britânica chegou a pedir ajuda para capturar Aswat, que teria entrado feito ligações telefônicas para um dos autores dos atentados várias vezes.
Oregon
Na noite desta quinta-feira, diplomatas britânicos em Lusaka (capital zambiana) esperavam para visitar um "suspeito" preso no país. De acordo com o "Times", eles afirmaram que não poderiam confirmar se o detido era "Aswat" até vê-lo.
Um funcionário da polícia da Zâmbia informou que ele foi preso na cidade de Livingstone, já perto da fronteira com o Zimbábue.
O "Times" afirmou que Aswat tem sido "uma figura elusiva às agências de inteligência ocidentais". Após ter supostamente viajado para montar um campo de treinamento da Al Qaeda em Oregon (EUA), houve informações de que ele tinha sido morto por soldados americanos no Afeganistão.
Ele também é conhecido por usar vários nomes, nos últimos sete anos, e muda constantemente de aparência. Nos documentos do FBI [polícia federal americana] ele aparece como uma figura-chave da Al Qaeda.
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